terça-feira, 28 de agosto de 2012

Bloody Game. Capítulo 2. Madotsuki

Ni hao~
Aqui está o segundo capítulo da minha fic de Yume Nikki e seus fragments: Bloody Game :D
Críticas construtivas por favor >-<

    Bloody Game
Capítulo 2. Madotsuki.

     Eu estava aparentemente sonhando. Depois de todo esse tempo eu ainda não sabia diferenciar muito bem a realidade do sonho.
    Quando olhei ao meu redor reconheci meu quarto. Porém o céu lá fora estava pintado de cor-de-rosa e amarelo, então soube que estava sonhando. Até esse momento achava que estava sozinha, mas na verdade não estava.
   Uma das minhas amigas imaginárias, Poniko, estava comigo. Ela vive ao meu lado já que desde da primeira vez que falei com ela, ela vem sendo atormentada por uma criatura estranha chamada Uboa. Desde esse acontecimento ela me culpa e diz que vai ficar comigo, pois Uboa tem medo de mim.
    Todos os meus sonhos sempre foram estranhos, mas ultimamente tive um que me deixou com medo.
   Meu professor de piano espacial dos sonhos, Seccon Masada Sensei, estava tocando uma linda melodia para mim, e disse que ele mesmo havia composto. Porém, quanto mais a ouvia, mais insana eu me tornava.
Não sei porque aquela música fazia minha sanidade estalar. Até que eu finalmente fiquei louca e ao ritmo da música esfaqueei Masada. E eu sentia um praser estranho ao fazer isso. No sonho seguinte ele estava vivo de novo.
    Há um tempo, Poniko tem virado uma grande amiga para mim. Antes eu só a achava uma pirralha loira e abusada que se aproveitava da minha habilidade em luta para se livrar do Uboa.
    Ultimamente ela esteve me ajudando a explorar os mundos em meus sonhos e me treinando, apesar de todo esse tempo eu ter pensado que ela não tinha experiência em lutas, mas ela me surpreendeu quanto a isso.
     Estavamos jogando videogame no meu quarto. Hoje Poniko estava séria e emotiva. Muito diferente de quando a conheci.
    Começo a lembrar de tudo. Das minhas primeiras amizades aqui, de como minha vida é patética e como eu sou ignorada lá fora. Fora dos meus sonhos.
   Quando conheci as irmãs Monoe e Monoko eu realmente me assustei. Monoe parecia uma garota asiática normal, porém sua pele era totalmente branca e seus olhos eram cinzentos e fundos. Monoko não parecia humana. Por seu olho esquerdo vasava um tipo de líquido estranho, possuia quatro braços (cinco, se contar com um que tinha na cabeça) e também tinha pele completamente branca. Monoko chorava com o olho que lhe restava. Era atormentada pelo fato de parecer um monstro.
-ei
-ahn? O que? - despertei com um pulo de minhas lembranças
-é sua vez- disse Poniko, prestando atenção em mim. Tentando entender o porquê do meu susto.
- a..ah, ok...
- uaah - Poniko se espreguiçou
   Um calafrio percorre meu corpo. Minha visão fica embaçada. Tudo começa a girar e me perco na escuridão que minhas pálbebras fechadas produzem. Ouço Poniko gritando “Mado? Mado! Mado! Madotsuki!!“. Seus gritos começam a falhar.
      Agora posso abrir os olhos. Porém não reconheço o local. É uma sala negra. Os gritos desesperados de Poniko ecoam na sala. Porém é uma sala esquisita... há um olho desenhado à lápis vermelho e traços finos na parede. Ouço passos. Talvez duas ou trêz pessoas. Poderia pará-las e perguntar onde estava.
    Os passos vão ficando mais próximos até que finalmente pude ver claramente duas garotas. Uma parece ter minha idade, a outra parece mais velha, talvez porque seja mais alta. A garota alta tinha cabelos curtos e brancos, vestia uma camiseta sem mangas preta, uma bolsa de ombro roxa, saia branca e -o fato que me assustou- segurava um tipo de cano de aço parcialmente ensanguentado. A outra garota tinha um corte de cabelo estranho. Era dourado, espetado e curto, com duas mechas maiores que caiam em seu rosto enquanto corria. Vestia uma camisa de mangas compridas roxa com quatro listras (duas horizontais e duas verticais que se encontravam, formando um mosaico que lembrava um tabuleiro de xadrez), uma saia cinzenta, uma bolsa de ombro branca e uma serra elétrica.
    Elas estavam correndo assustadas em minha direção. Ao passar por mim, me puxaram, obrigando-me a correr com elas.
-corra, garota! -disse a de cabelos brancos
-o que está acontecendo?- perguntei, mas imaginei o que seria ao ouvir mais passos atrás de nós. Só então notei que eu segurava uma faca afiada e carregava uma bolsa de ombro cor-de-rosa.
    Depois de um tempo correndo estamos tão cansadas que acabamos diminuindo o ritmo. Os perseguidores se aproximam. Eu viro para tentar vê-los direito e fico perplexa com o que testemunho.


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