quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Desenhos

Ni haoo~~
Eu sei que aqui não é o lugar de postar esse tipo de coisa, mas eu vim postar uns desenhos que tenho feito ultimamente \o/
Meu traço era uma bosta, então eu fiquei feliz por esses que vou postar agora pois meu traço melhorou bastante :D YAAY
Ah, e não precisam me humilhar só porque não desenho tão bem, tá legal? T-T










sábado, 27 de outubro de 2012

Já está postada no Anime Spirit \o/

Aviso rápido:
Acabo de postar Up On Melancholy Hill no Anime Spirit \o/
Quando eu fui postar antes, nao estava disponível a categoria: Gorillaz
E eu fiquei: "COMO ASSIM ELES NÃO TÊM ESSA CATEGORIA???"
Mas eu solicitei para eles por um fórum e no outro dia, a categoria estava lá, e minha solicitação estava respondida, então o AS está de parabéns! E eu vou começar a postar lá na categoria certa... pois  o Nyah bloqueou a categoria BANDAS para dar chances às fanfics originais... FDS AS FICS ORIGINAIS!!
Enfim, para quem quer acompanhar pelo AS e não pelo Darkotaku: aqui
E quem quer acompanhar pelo Nyah: aqui

Thau pimpolhos, era só isso ^-^
Acompanhem e cometem por favor~~

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Up On Melancholy Hill cap.1

Ni haoo~~
olá pimpolhos...
Hoje eu trago o primeiro capítulo de uma fic que eu comecei ultimamente da banda Gorillaz \o/ a melhor banda do muuuuundo toodooo~~~
Bem, a fanfic é de romance e ação..
Ah! Avisando: aqui contém uso de drogas e violência!
Enfim, aos que amam os Gorillaz eu ofereço minha fanfic~~
Enjoy~~
P.S.: Eu sei que a capa tá pequena, mas foi a mais perfeita que eu achei pro título T-T

Up On Melancholy Hill
Capítulo 1

Já faz um mês desde que Noodle se foi e Murdoc deu seu lugar a uma Ciborg idêntica à ela. Às vezes penso que Murdoc sente tanta falta dela quanto eu, mas logo afasto esses pensamentos. Pois não há ninguém que sinta mais desconforto que eu em relação a isso.
Fecho os olhos e recordo dela mais uma vez. Seu sorriso torto, seus olhos, tão puxados que mal dava para ver suas íris verdes, seus risos dentro dos lugares por onde passamos. Seus cabelos arrepiados e lisos ao mesmo tempo.
Hoje, especialmente, a casa está cinzenta e silenciosa. Uma névoa espessa circunda toda a Plastic Beach. Hoje... É o aniversário de 21 anos de Noodle.. Se ainda estivesse viva e parece que toda a Plastic Beach ficou triste também.
Russel sumiu. O cara gordo que tocava a bateria e fazia nossos lanches. O cara que tinha visto os amigos morrerem e os aprisionou no próprio corpo, por uma razão que desconheço. Ele era meu melhor amigo. E Murdoc não se importa.
Me dirijo ao quarto do cretino de pele esverdeada. Quando abro a porta, miro ele e Ciborg Noodle deitados na cama abraçados. Murdoc está com o rosto oculto e a robô está sem expressão alguma no rosto falso. Primeiramente eu penso que eles estão... Fazendo coisas maldosas, mas quando lembro que a garota é um robô, volto a ficar tranquilo.
Entro no quarto. Me dirijo ate onde o casal está. Murdoc não levanta o rosto, porém sabe que estou presente.
- você não se importa, não é? - berro e serro os punhos até os nós dos dedos arderem - olhe para mim, cretino!
Mas ele não olha. Continua abraçado à Ciborg com o rosto escondido.
Com raiva, viro-o pelos ombros em minha direção. Seus olhos estão fundos por causa das olheiras e seu rosto logo assume uma expressão aborrecida, mas que ainda transmite um tipo de abatimento.
- o que quer? - agora é sua vez de gritar.
- como pode estar aí abraçado a esta farsa?
- ela não é uma farsa!
- então o que ela é?
Ele olha para a robô e se senta na cama. Depois mira o chão com um olhar perdido.
- cara.. - começo a dizer - sinto falta da paz que tínhamos antes...
- e você acha que eu não sinto?
Primeiro olho para o chão. Depois olho para a Ciborg que continua sem expressão.
- já pensou em abandoná-la?
Rapidamente, Murdoc se volta com olhos arregalados para mim.
- não... Nunca! Ela foi muito cara!
- Murdoc, você não pode ficar preso a ela. Ela é uma imitação! Nunca será a verdadeira Noodle!
Ele a olha de novo.
- só me deixe ficar com ela mais um pouco.
- só mais essa noite, cara... E amanhã nós deixamos ela desligada no quarto de máquinas.
- tudo bem...
Ele volta a se deitar com ela e eu saio do quarto. Pego minhas chaves, minha carteira, visto um casaco e saio para a garagem. Preciso sair um pouco para pensar. E eu conheço um lugar bom pra isso.
Moramos no topo da montanha de Plastic Beach, porém, é fácil descer com nosso jipe.
Levanto a porta da garagem e assumo o volante do automóvel. Olho para trás, dando ré para sair casa. Saio e deixo a porta da garagem aberta. Sei que não há perigo em fazer isso.
Vou dirigindo até o limite da montanha. É uma montanha muito íngreme, parece que puxaram sua outra metade de terra, fazendo-a parecer mais um penhasco do que uma montanha.
Quando chego em seu limite, freio, mas o freio está desgastado e não é capaz de parar o jipe, então aperto o cinto de segurança e deixo o carro deslizar pela encosta. O vento bate em meus cabelos azulados e em minhas cavidades oculares ôcas.
Logo a encosta fica menos íngreme e assumo o volante novamente, para estabilizar o carro, pois não quero que Murdoc me mate por tê-lo quebrado.
A descida se transforma em uma estrada normal e depois de alguns minutos eu chego no vilarejo. Olho para as casas e para os postes de luz. Está uma noite bem calma, mas não há ninguém nas ruas.
Vou dirigindo até chegar perto da praia. Então, paro em um armazém ali perto para comprar cigarros.
Ao sair de lá, deixo o carro onde está, apenas tiro os sapatos e os jogo dentro dele. Me dirijo para a praia, descalço, fumando um de meus cigarros novos e liberando a fumaça para o alto.
Vou andando pela beirada do mar. As pequenas ondas que se formam ali roçam meus pés emergidos no raso. Olho para a água e arregalo os olhos.
Podia jurar que eu estava vendo Noodle ali, dentro da água. Como se fosse meu reflexo. Posso jurar que ouvi seu riso. Vou me aproximando da imagem, esticando a mão livre para tentar pegá-la. Mas quanto mais o faço, mais a imagem se afasta. E caio de cara na água, as ondas molham meu corpo.
Com o apoio das mãos, fico ajoelhado olhando para meu próprio reflexo patético na água. Estou horrível. É simplesmente horrível ter que morar só com Murdoc e a farsa. Só de olhar para aquela robô sinto uma dor instantânea.
Começo a me lembrar. Murdoc disse que a Ciborg Noodle foi muito cara. Sim, ela foi. Murdoc fez um pacto com um demônio que antes habitava essa ilha. O BoogieMan. Murdoc ofereceu metade de sua sanidade, aparência humana e a Kong Studios pela robô e apesar de a oferta ser mínima, o demônio aceitou e nos deu ela.
Então Murdoc, que sempre arranja encrenca, o atacou com o uso da nova companheira. O objetivo era a ilha, já que não tínhamos lugar para ficar. O demônio caiu em alto-mar e desapareceu. Desde então, nunca mais o vimos. Mas ainda tenho a impressão de que ele vai voltar. E quando voltar nem a Ciborg vai conseguir detê-lo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Hotel Transylvania

HEY HEY HEY HEY NIIIIIIIIIII HAAAAAAAAAAOOOOOOOOO~~~~~
Pimpolhos, pimpolinhos e pimpolhões \o/
Sábado passado eu fui assistir um filme que chegou nos cinemas aqui na minha cidade chamado Hotel Transylvania(não sei se é assim que se escreve).
"Aff, mas é uma animação infantil bla bla bla"
Dane-se U-U Eu fui assistir com maior orgulho e ainda paguei meia entrada graças a carteirinha de estudante U-U fuckyea

Mas o caso é: O filme é muito bom. Os personagens são engraçados e a história foi (até que) bem bolada. A filha do Drácula é super fofa (ela parece comigo *0*). Mas o humor bem que podia ser mais elaborado. Digo, o filme podia ser mais engraçado, afinal, é infantil. E tem certas cenas em que o ar fica muito sério '-'

Vamos aos detalhes :D
Parece que quem dublou a Mavis em inglês, foi a Selena Gomez.... Odeio ela U-U
Eu não sei qual (e nem to afim de pesquisar) a relação entre aquela músiquinha "Call me Maybe" com o filme... Mas parece que eles fazem o trocadilho "Call me Mavis" .... A propósito eu nem sei se a música é da Selena Gomez... Nem sei se to escrevendo o nome dela certo...

A história do filme é a seguinte: A família Drácula vive feliz num vilarejo no século... 17 eu acho... e os cidadãos de lá descobrem que há vampiros vivendo com eles. Eles põem fogo na casa e a mulher do Drácula acaba morta, então o mesmo promete que vai proteger a filha deles dos humanos. Sendo assim, ele constrói um hotel para refugiar os monstros e protegê-los dos humanos. Só que no século 21, no aniversário de 118 anos da Mavis (a filha) ela quer sair do hotel para ver o mundo lá fora, tentar encontrar alguém da idade dela e ver se rola o than! (segura o than than than than than). Mas o pai dela engana ela e acaba fazendo um "foguinho" que põe a segurança do hotel em risco. E (obviamente) um humano acaba encontrando o hotel. Esse humano tem 18 anos e se passa por monstro a mandato do Drácula, mas Mavis conhece ele e o resto dos monstros também. Ele fica popular e acaba rolando o than entre e a Mavis. Já viu que deu merda a mentira do Drácula, né? Enfim, o resto você vai ter que descobrir assistindo.

Enfim, esse post ficou super curto, mas eu não tinha assunto pra postar aqui... E ultimamente eu só tenho postado minha fic aqui... E eu não queria ficar só postando sobre Yume Nikki e seus fangames... Então... é isso aí... Qualquer dia eu posto uma seção de fotos para Bloody Game \o/

Adeus pimpolhos~~



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bloody Game capítulo 13

Ni haoo~~
Gente nova no pedaço :D YAAY

Bloody Game 13
Sabitsuki

Sonho com o nada. A escuridão novamente.
Sou a primeira a acordar. "isso já está virando rotina". Já estou ficando cansada de ter que preparar o café da manhã sozinha.
Quando Uro acorda, o café já está quase pronto.
- bom dia - murmuro - quer me ajudar aqui?
- tudo bem
Ela me ajuda a arrumar a comida na toalha de piquenique que arranjei. Enquanto isso conversamos sobre coisas de menina. É minha primeira vez fazendo isso e também que me sinto normal. Me sinto uma garota de verdade.
Uro me contou sobre seus sonhos. Sobre um garoto chamado Aoshiru. E eu conto sobre Smile.
- acha que devemos desistir dos nossos sonhos?
Fico em silêncio.
- quer dizer, acha que devemos viver nossas verdadeiras vidas quando sairmos daqui?
- acho que sim... Se realmente nos motivarmos para isso.
- acho que eu não iria conseguir me adaptar...
- por que?
- olhe para mim - ela levanta uma sobrancelha - eu sou bipolar, nunca vou ser aceita pelas pessoas...
- procure o verdadeiro Aoshiru
- como? Eu nem sei quem ele é...
- alguém que você conheceu em um hospital, talvez..
- mas eu nunca fui a um hospital.
- hum.. Então me diga algo que te lembre um.
- anh... Remédios?
- hum... Você nunca precisou cuidar de ninguém? Nenhum amigo seu adoeceu?
- não tenho amigos...
Faço uma pausa e a fito estreitando os olhos.
- nunca?
- bem... - ela faz um esforço para tentar lembrar - quando eu estava na quinta série... Um garoto chamado Aoto...
Abro um sorriso de orelha a orelha.
- Ah... Não... - ela me olha surpresa, mas sorrindo - É ele?
- Acho que localizamos Aoshiru
Assim que Uro se abre a boca para falar algo, ela fecha novamente ao ouvir uma das meninas se espreguiçando. Assim eu percebo que a comida está esfriando.
Eu e Uro bolamos um plano diferente para acordá-las. Nos aproximamos das dorminhocas devagar e pulamos em cima delas. Chie solta um grito abafado, enquanto e Uso ri e grita que vai morrer. É a primeira vez que vejo uma delinqüente sorrir.

Depois de comer, percebo que há um detalhe novo na sala. Uma porta. Na verdade não é bem uma porta. É um vão retangular que nos dá acesso a outra sala.
-Garotas - alerto-as - olhem
Aponto em direção ao vão. Elas olham e depois voltam a comer.
- E o que acha que devemos fazer? - Usotsuki pergunta com alguns pães de batata na boca e nas mãos.
- Acho que devíamos dar uma olhada...
- por que?? - Uro choraminga e faz bico - eu gosto da sala da boca...
- Uro, se continuarmos aqui, vamos acabar morrendo! Assim que os novos jogadores entram, eles vêm parar aqui! Não percebe o perigo?
- Calminha, Sabi.. - Uso sorri - Urotsuki vai obedecer - e olha para Uro, que devolve o olhar com um raivoso.

Arrumamos as coisas e saímos pelo vão em forma de porta. Assim que a ultrapassamos, vejo a próxima sala. Uma sala branca ( como todas, pois está "de dia") com dois dentes sangrentos que possuem bocas sorridentes, cada um ao lado de um novo vão. Tento olhar através deste vão e miro um corredor. "até onde isso vai dar?" penso.
- vamos. - e dou um passo sala a dentro.
Passamos pela sala, caminhamos até o vão e prosseguimos pelo corredor. Porém, assim que adentramos um pouco no corredor, os dentes se viram e correm em nossa direção.

Me preparo para atacar, mas Uso e Urotsuki correm a minha frente e acertam os dentes. Uro parte um no meio e Uso quebra o outro com o auxílio dos pregos em sua arma.
Nos sentimos seguras e prosseguimos, mas paramos novamente ao ouvir risadas. Olho para trás e vejo mais e mais dentes. Atrás deles há uma garota de pé. Seus cabelos são pretos, e sua pele era branca como a neve. Seus olhos eram violetas e ela vestia uma camisa preta de mangas longas acompanhada de uma saia branca. Carregava uma espécie de cutelo e uma bolsa de ombro, assim como nós.
"Nova jogadora".

A expressão da menina era forte e vazia ao mesmo tempo. Seu cutelo estala sujo com uma mistura de sangue e pedaços de alguma coisa branca. Ela estava matando os dentes.
Usotsuki e Uro começam a matar os dentes ao seu redor. Chie facilmente acerta alguns deles com um só golpe. Eu as ajudo.
Enquanto estou me sujando do sangue desses dentes, penso em Mado... O que estará ela fazendo agora?

Bloody Game capítulo 12

Ni Haoo~~
Esperando o niver da Sabi-chan~~~
P.S.: Aliás, a capa mudou de novo U3U Tipo.. é como se fosse um segundo livro agora sabe... sei lá.. eu simplesmente fiz essa capa ae e achei que ficou interessante...

Bloody Game
Capítulo 12
Urotsuki

Eu lutava no meu estado bipolar, mas ainda estava consciente de uma coisa. Madotsuki não estava lutando. Ela estava sentada no chão e, em pé, ao seu lado estava um garoto que veio com as outras.
A garota com a qual eu luto ao lado da pirralha é um pouco vulnerável quando corre, analiso isso. É quando devo atacar. Começo a lhe provocar para que corra e Usotsuki (acho que percebeu minhas intenções de algum modo) me ajuda com isso.
Quando a menina de cabelos azuis finalmente corre para se esquivar, eu e a pirralha atacamos, mas ela sorri e desvia, traçando um giro completo e quando se volta para nós, crava pedaços da garrafa, em suas mãos, na lateral de nossas costas. E somos empurradas para o chão pelo ar.
Fico confusa. Não há brisas naquelas salas. Então penso deitada, no chão, enquanto sinto a dor e o sangue escorrendo de minhas costas. "Poderes psíquicos?" penso. "Não pode ser".
A garota se vira pra mim séria.
- pode sim. - responde e volta a se virar para a companheira que luta mais à frente. Seus cabelos esvoaçantes enquanto anda. Os triângulos, que penso serem broches, neles balançam.
Olho para a Usotsuki ao meu lado, tentando estancar o sangramento da ferida causada pelo vidro da garrafa.

Incapaz de fazer algo por elas, fico jogada no chão e olho para a batalha que corre à minha direita.
A garota punk luta contra Chie enquanto a gótica toma conta de Sabitsuki.
Torno a olhar para a esquerda. Para Mado. Ela não está ajudando em nada, apenas descansa jogada ao lado do garoto que veio com as novatas excêntricas. Fico indignada. Ela poderia ajudar, por mais que não fosse tão boa em lutas - corpo a corpo e com armas.
Poderes psíquicos... Volto a atenção para as garotas. As novatas têm poderes psíquicos. Estariam elas fazendo algum tipo de aliança? A gótica parece ser a mais poderosa do trio, ela não derramou, sequer, uma gota de suor desde que começou a lutar contra Sabi. Ela não move um dedo para atacar. Só se move ao desviar-se dos ataques.
Até que chega um momento crucial que faz minha sanidade estalar.
A gótica torce o braço de Sabi até um ponto que a faz se contorcer e revirar os olhos de dor. Sabi larga o cano no chão, ainda com o braço sendo torcido. Ela começa a chorar de dor e fico com medo de ouvir um estalo, mas a esta distancia eu nunca ouviria o braço de Sabi quebrando. Ao ver essa cena fico louca. "Ela é minha amiga e tenho que ajudá-la. Nós temos um trato".
Não me importando mais com a dor e com o sangue, levanto e arranco com um puxão o pedaço de vidro na lateral das minhas costas. Pego a serra e, rapidamente, corro até a gótica. Mas sou impedida de atacar por sua telecinesia. Sou arremessada para trás até bater forte contra a parede, porém, em meu modo fora de controle, não sinto dor e volto a atacar contra ela. Sabi se junta a mim e juntas lutamos contra ela.
No começo ela quase não consegue desviar de nós, mas logo percebe nossas falhas e ataca nelas, nos tornando vulneráveis, recuamos até chegar perto da boca na parede. Quando já estamos quase coladas à boca, a gótica salta sobre nós e aterriza dentro dela.
- Dokutuki! Kami! Vamos, seus vagabundos!
A garota Dokutsuki corre para se juntar a ela e o garoto faz o mesmo. Mas Madotsuki corre também. Os quatro adentram no túnel que a garganta da boca forma. E antes que desapareça por completo, posso ver Mado desenhando com os lábios: "me desculpe, está tudo bem".

- você ainda ia ME matar se eu traísse vocês...
Olho para a pirralha.
- você é tão idiota que não percebeu a mensagem dela.
- mensagem? - Sabitsuki agora entra na conversa enquanto come pãezinhos com Chie. - que mensagem?
- eu também vi - Chie murmura
- ela disse: " me desculpe, está tudo bem" - torno a falar -acho que ela deve estar se infiltrando. Ou os novatos a levaram como refém... Ou coisa parecida. Mas sei que Mado vai voltar, e se não voltar, sei que ela tentou.
Mado não é uma má pessoa. Uso sabe disso mais que ninguém. Chie também sabe. Todas nós sabemos.
Eu não desconfiaria de Mado.
E me deito no chão. A ferida começa a latejar um pouco. Sabi fez o que pôde para tentar me curar, mas não deu muito certo. "Essa só foi minha segunda batalha e esse é meu primeiro ferimento. Como posso estar tão fraca?" penso e olho para o teto negro da sala.
No final das contas, eu não sou tão forte assim.
"Mado.. O que você pretende fazer?" penso e adormeço com Sabitsuki ao meu lado.



Hoje temos 3 imagens...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bloody Game capítulo 11

Ni haoo~~
Nada a declarar...

Bloody Game 11
Madotsuki

Estou assustada, mas decidida. Agora eu irei ter o prazer de matar. Pela segunda vez na vida. Eu quero ver o sangue desses infelizes.
Os três estão acordados. Os três são excêntricos. Mas um deles me chama a atenção e acabo corando enquanto corro.
O garoto que vejo é atraente. Ele tem cabelos pretos bagunçados e olhos azuis. Vestia camisa simples de mangas compridas branca com um desenho preto no meio. Sua arma era uma espada encrostada com jóias.
A garota ao seu lado tinha um jeito rebelde. Tinha cabelos negros. Muito negros envolvidos em duas marias chiquinhas. Olhos fundos vermelhos. Vestia camiseta sem mangas listradas com uma Cruz desenhada no meio, saia preta e botas de couro. Sua roupa era em cores vermelhas e pretas.
A última era uma garota de cabelos azuis e alguns triângulos vermelhos presos à eles. Suas roupas a davam um ar punk. Usava camiseta laranja com uma estampa quadriculada (lembrava um tabuleiro de xadrez), saia xadrez vermelha que, através de suspensórios, ligava sua saia a ela mesma por cima de seus ombros.
Sabitsuki corre para a garota gótica do meio e tenta golpeá-la mas para no meio do caminho. A gótica sorri e a olha com desprezo.
- Merda.. - Sabi ainda parece forçar o ar para chegar na garota, mas ela se levanta e Sabi voa para trás anormalmente até bater na parede.
Não entendi o ocorrido e paro de correr para analisar. Mas sou interrompida pelo garoto que me atraiu mais cedo. Ele traça um golpe contra mim, porém eu defendo com minha faca. Com muita força eu tiro sua espada de cima da minha faca e tento acertá-lo várias vezes, mas êxito sempre e ele defende.
Não consigo machucá-lo. Não posso. Seus olhos me hipnotizam.
- qual seu nome? - ele pergunta me seduzindo com os olhos - você é fofa..
- M.. Madotsuki...
- Madotsuki? - ele sorri - eu sou Kamitsuki. Prazer
E nessa distração ele me traça um golpe, no qual eu escapo por pouco. "ele está me distraindo de propósito" penso.
- o olho nos disse tudo sobre vocês.
Levanto meu rosto e miro o de Kami.
- ele falou sobre a aliança. - ele ri com arrogância e volta a atacar e dessa vez ele me acerta de raspão no braço esquerdo. - ele também falou coisas que você deveria saber.
Ele segura minha faca e se aproxima de mim. Me segura pela cintura e me aproxima dele. Ele é alto. Mas nós devemos ter uma diferença grande de idade. Eu tenho doze anos, ele parece ter 15. Ele me olha e toma a faca de minha mão sem eu perceber. Seu rosto se aproxima do meu e eu teria me entregado a ele se eu não tivesse sentido a ponta da minha arma em minhas costas.
Volto à consciência, tentando não olhar nos olhos de Kami. Tento tirar a espada de uma de suas mãos, mais quanto mais me mexo, mais ele aperta minha faca contra minhas costas. Estou imobilizada. Se me mexer, ele me mata.
Então tento me concentrar nos acontecimentos ao meu redor.
Sabi tenta lutar contra a gótica acompanhada de Chie enquanto Uso e Uro lutam contra a punk, que tinha como arma, uma garrafa de vidro quebrada.
Todas parecem estar perdendo. Principalmente Sabi e Chie. A gótica não move um dedo, mas elas são socadas pelo ar. Sabi parece estar um pouco tonta.
Tento gritar por Uso, mas quando grito seu nome, um ruído sai de minha boca.
- se eu fosse você, eu não faria isso - Kami aperta a faca em minhas costas - elas não podem te ouvir.
Fito-o sem entender.
- como?
- está vendo a gótica?
- sim
- ela tem poderes psíquicos.
Meu queixo cai. Não sabia nem que isso era possível.
- eu também tenho - eu o fito de novo - é por isso que elas não vão te ouvir. - ele ri - eu modifiquei sua capacidade de falar.
Arregalo os olhos
- é uma pena... - ele volta a se aproximar de minha boca - você é tão bonitinha...
Dessa vez eu deixo ele me beijar. Mas sinto a faca se enterrando um pouco em minhas costas e corto o beijo. A dor me invade. Só esse corte em minhas costas proporciona uma dor horrível. Dirijo um olhar de ódio, decepção e... Um repentino sentimento a ele.
- tem medo da morte, Madotsuki?
Olho para baixo. Sim, eu tenho. Eu não quero morrer. Por mais que a minha vida lá fora seja triste e isolada, eu tenho medo de morrer.
- eu não chamaria de medo. - minto - só quero voltar para as pessoas que me esperam.
- eu posso lhe ensinar a não temer mais a morte.
Olho para ele.
- como?
- venha conosco. Eu, você, Gorotsuki e Dokutsuki.
- a gótica e a punk?
- respectivamente - ele confirma.
- tudo bem.
- ótimo - ele sorri e me solta. Já consigo falar - se correr para suas amigas eu lhe mato antes que possa dar um passo.
Engulo a seco. Uso precisava saber. Eu precisava de ajuda. Mas paro para pensar. Tenho um plano.
- por que não vai ajudar as suas amigas, Kamitsuki?
- elas se garantem... E não se preocupe, elas não querem matar suas amigas, e eu já lhe trouxe pro nosso lado. Só queremos passar pelo túnel agora.
Ele aponta para a boca na parede.
- eu posso ajudar - digo.
- como?
- eu posso dar cobertura.
- e como me garante que não vai fugir?
- dou minha palavra.
- não confio em você.
- é melhor confiar. Urotsuki é louca. Ela pode matar qualquer um com sua serra.
- ele dirige o olhar na direção de Uro e arregala os olhos.
- aquela.. - ele aponta na direção de Uro - quem é aquela com o porrete?
- Ah, Usotsuki!
- Usotsuki?
- sim! Achamos ela quando ela chegou aqui, por quê?
- ela.. Ela é uma conspiradora.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Bloody Game capítulo 10

Ni haoo~~
Nada a declarar de novo... '-' LOL..

Bloody Game
Capítulo 10
Sabitsuki

Acordo sem nenhum esforço. Olho ao meu redor e percebo que a sala ainda está cinzenta. Está cedo e sou a primeira a acordar. Tiro comida das bolsas de ombro e as deixo prontas ao lado de onde as outras estão dormindo, até que Uro se levanta.
- bom dia - digo
- bom dia
- teve bons sonhos?
- na verdade não tenho como dizer...
Me viro em sua direção com uma expressão fechada.
- como assim?
- eu sonhei com a escuridão.
- continuo sem entender - me viro de novo e me concentro em terminar de preparar o café da manhã.
- eu não tive sonhos...
Paro o que estava fazendo para olhá-la de novo e depois retorno à minha tarefa.
- eu também.
- não vamos mais sonhar com nossos amigos imaginários, não é?
Fico em silêncio até terminar de arrumar tudo, me viro e sento ao seu lado.
- acho que eles cortaram, de algum modo, nossos sonhos.
- "eles" quem?
- os idealizadores.
- e quem você acha que eles são?
- provavelmente pessoas que nos odeiam...
Sorrio para ela e ela também o faz.
- quer fechar um acordo? - ela sugere
- como assim?
- um plano... Quer?
- depende...
- vamos matar os idealizadores.
Olho à nossa volta. Com medo de alguém estar escutando, pois estou a ponto de aceitar.
- acho que sim - meu sorriso se alarga
Apertamos as mãos e então me dou conta de uma coisa.
- como vamos faremos isso?
Ela ri.
- eu não sei - rio com ela - acho que vamos descobrir logo.
A comida está esfriando e decido pedir a ajuda de Uro para acordar as garotas.
- não se preocupe, tenho um modo infalível para isso.
Ela pega sua serra, se posiciona e eu rio porque sei o que ela irá fazer. Ela percebe que estou rindo e se vira para sorrir pra mim.
Uro puxa a corda e dá partida na serra com um estrondo, fazendo todas acordarem em um pulo.
Eu e Uro rimos muito, depois paramos um pouco, percebemos que nossas risadas são requisitas e voltamos a rir. As outras nos olham sem entender e eu as chamo para comer ainda rindo.
Nos empanturramos e conversamos bastante. A única que não falava muita coisa era Chie, mas isso não fez muita diferença e além do mais, Chie é bastante fechada. É natural dela.
O momento está prazeroso. Faz bastante tempo que não lembro de me divertir assim. E por mais que eu fosse um pouco fechada no mundo real, eu ainda visitava o colégio e tinha amigas. Elas eram populares, mas eu era fechada demais e nunca tinha momentos como este. Eu nem sei como elas eram minhas amigas.
- garotas... - Chie nos interrompe - vocês acham mesmo que vamos conseguir voltar sem matar ninguém?
Eu e Uro trocamos olhares e voltamos a olhar Chie. Nós queríamos guardar nosso plano em segredo, afinal, sabíamos que nem todo mundo iria se salvar conosco.
- é claro que sim, não é Sabi? - Mado parece acreditar de verdade nisso e me sinto culpada pelo meu plano no começo de tudo.
- sim! - minto
Usotsuki apenas assiste com atenção e com uma expressão muito séria.
De repente ouvimos baques surdos. Um. Dois. Três. Três baques atrás da parede. Três novatos. Três corpos novos. Mais sangue. Um arrepio percorre minha nuca e tenho medo que eles descubram a passagem. Que o olho revele para eles como fez comigo. E eu não estou preparada para lutar.
Mesmo assim eu pego meu cano e o aperto com força. Levanto. Me aproximo da fenda na parede. O atalho pelo olho. Uro faz o mesmo. Ficamos em posição de luta e esperamos por um tempo.
Ouvimos barulhos do outro lado. Barulhos de luta, baques e até arquejos. Mas, curiosamente, não conseguimos escutar o que dizem.
Quando as coisas ficam mais silenciosas, eu e Uro esperamos. Eretas e prontas para atacar e matar quem passar por aquela fenda.
Desistimos. O silêncio nos convence de que ninguém descobriu o atalho. Eu e Uro nos viramos, suspiramos e começamos a nos dirigir às outras.
- Uro, Sabi! O olho abriu!! - Mado grita desesperada e pega sua faca.
Viro e vejo três pessoas caídas no chão.

Tava meio.. sem imagens para esse capítulo...

Bloody Game Capítulo 9

Ni haoo~~
O Nyah e o darkotaku estão empatados hehehe~~
Enjoy~~

Bloody Game
Capítulo 9
Urotsuki

Desvio meu olhar para olhar o novo falante. O olho da parede. Parecia mais que suas falas eram escutadas como um pensamento em minha mente. Sua voz era áspera e grave.
- é melhor esquecerem de tudo o que viveram até virem parar aqui - sua voz retumba em nossas cabeças.
- mas não podemos abandonar nosso passado - Mado se opõe.
- Não importa! - a voz grave do desenho ecoa mais alto em nossas mentes - esqueçam-se de tudo o que viveram ou sonharam no passado, pois o que importa é que suas vidas dependem deste jogo. - há uma pausa. Como se ele estivesse se certificando de que todas estávamos ouvindo - Sejam máquinas. Esqueçam tudo. O amor, a amizade, as chances perdidas e os arrependimentos. As que se recusarem a lutar morrem e tudo o que fizeram terá sido em vão. Então apenas esqueçam.
O olho para de falar e tenho a leve impressão de que o mesmo não tonará a fazê-lo.
Paro para abalizar o que ele disse. Aoshiru. Não posso simplesmente o deletar de minha mente, afinal eu... Eu não tinha coragem de admitir, mas eu o amo. E agora eu não tenho mais a chance de dizer isso a ele... Por causa desse jogo estúpido.
Soco o chão e, contra minha vontade, começo a chorar em silêncio tentando não ser vista assim. Mas não consigo disfarçar.
- o que foi Uro? - ouço a voz trêmula de Sabi e percebo que ela também chora.
- eu... - não queria falar, mas não via outra saída - eu tenho alguém em meus sonhos que espera por mim...
- eu também tenho - Sabi e Mado dizem em uníssono
Olho para elas e depois fito o chão.
- calma, Uro - Sabitsuki se aproxima de mim - Estamos tentando tirar todas vivas daqui, certo?
Olho para ela e a garota sorri fracamente. Sorrio de volta e a abraço. É bom ter amigas de verdade. Amigas que também se trancam em seus próprios sonhos para fugir da realidade.
Mas temo que não há modo de todas voltarmos vivas. E eu terei de matá-las logo. "Que assim seja" penso "Ao está me esperando. Matarei todas com as próprias mãos se for preciso.".

- está de noite - pergunto para as outras enquanto olho ao redor de nós - a sala está totalmente negra
- deduzo que sim - Madotsuki olha para o teto da sala.
- não devíamos tentar sair? - Chie diz
- já tentamos - Finalmente ouço a voz da pirralha loira. Nem lembrava mais que ela estava presente - sem sucesso.
- temos que tentar mais uma vez.
- eu concordo com a garota - Na verdade não concordava, mas eu queria muito me movimentar. Ficar sentada ali estava me deixando maluca.
Sabitsuki assente e nós partimos para explorar outras salas.

Dessa vez, depois de algum tempo, conseguimos passar para outra sala.
Ironicamente, a sala nova possui uma boca em uma das paredes. Mas essa não era apenas um desenho, essa era real, podia até sentir uma respiração ao me aproximar. Os dentes da boca eram caninos pontudos e afiados, uma língua despencava dela até o chão do lugar e possuía uma garganta muito funda, tanto, que parecia um túnel interminável.
Se olharmos para a parede por onde entramos (pela abertura do olho) podemos ver uma fenda na parede, mas é tão insignificante e minúscula que quase não há como achá-la para voltar.
- meu taco! - A pirralha grita e corre em direção a um taco de baseball encrostado com pregos tortos e com pedaços do que imagino ser entranhas. Ela o segura com força e o levanta no ar admirando-o. Então limpa os restos e volta para nós, agora armada
Decidimos ficar ali mesmo. Então pegamos nossos sacos de dormir de dentro das bolsas mágicas e nos preparamos para dormir.
Adormeço rapidamente, mas dessa vez não há sonhos. Apenas durmo num sonho totalmente negro. Sem nada. E então eu sei que não irei ver Aoshiru se não ganhar este maldito jogo.

Uhuu~~ YAAYEH

Bloody Game capítulo 8

Ni haoo~~
Sem muito a declarar '-'
Enjoy~~

Bloody Game
Capítulo 8
Madotsuki

Assim que disse aquilo ouvimos um baque surdo. A sala que possui um olho na parede, estranhamente, de modificou. Ficou branca desde que acordei. Como se isso anunciasse a manhã. Mas ninguém além de mim pareceu reparar.
O baque surdo ouvido antes foi causado por uma nova garota que saíra do olho na parede. Assim como eu e as outras.
Nos aproximamos para examiná-la e decidir o que fazer a respeito. Ela tem cabelos curtos (bem curtos) castanhos e usava um broche em formato de flor laranja neles, usava uma camiseta de mangas compridas amarela com um círculo laranja no meio, saia também alaranjada e carregava um machado como arma. Assim como nós, possuía uma bolsa de ombro, porém vermelha.
- e o que fazemos com essa? - Urotsuki já está com a mão na corda que dá partida na serra - posso matá-la?
- calma, Uro - Sabitsuki analisa com atenção a garota
- Por que, todas vocês têm armas e eu não? - olhamos para Usotsuki.
- você usa alguma arma em especial, Uso? - Sabi parece confusa
- sim. Um taco de beisebol com pregos.
Sabi reflete sobre isso, mas é interrompida por Uro:
-então, vamos matá-la ou não?
- não podemos incluí-la na aliança? - indago
- temo que já há gente demais na nossa aliança - Sabi fica pensativa mas volta a falar - acho que teríamos que provocá-la um pouco e ver do que ela é capaz. Assim decidimos se ela fica ou se morre.
Todas assentimos. Urotsuki puxa a corda para acordar a garota e ela o faz, porém, por mais que tenha ficado assustada, não acorda num pulo. Mas ao ver a serra à sua frente, se levanta e nos analisa rapidamente.
Urotsuki corre atrás dela quando ela foge, seguida de Sabi. Uro é incrivelmente mais rápida que Sabi, então alcança a garota rápido e tenta golpeá-la com a serra, mas ela desvia, salvando-se por milésimos de segundo. Uro a puxa pela gola, quase a enforcando e as duas param de correr. A garota entra em pânico e começa a espernear tentando se livrar.
Sabitsuki, finalmente alcança as duas e se posiciona na frente da garota em pânico. Começa a tomar impulso para espancá-la, e antes que o cano possa alcançar seu rosto a garota o para com o pulso. Pergunto-me de aquilo não doeu, mas a garota fica com os músculos rígidos.
Finalmente ela se revela. Puxa Urotsuki pelo braço que está em sua gola e puxa com tanta força que Uro voa sobre sua cabeça e cai de costas no chão. Assim que isso acontece, Uro começa a gargalhar:
- Ela é boa Sabitsuki - e ri mais ainda
- Não o bastante - Sabi volta a provocá-la mas a garota desvia de todos os golpes e tenta contra-atacar com o machado que havia deixado no chão. As duas continuam lutando assim por um tempo, até que a garota dá uma rasteira em Sabi.
- ok, ok, você é boa - Diz antes de ser vítima daquele machado.
A garota fica confusa, mas abaixa o machado. Sabi a derruba, puxando-a pela perna e vem em minha direção. Urotsuki faz o mesmo.
- e então? - pergunto
- ela é boa - Sabi se senta ao meu lado - mas nem tanto assim.
- ela vai ficar ou... - engulo a seco
- acho que ela deve ficar por enquanto
Olho para a garota que também me olha com olhos fundos e vagos. Ela está jogada no chão me olhando. Me dirijo a ela e assim que a alcanço, ajudo a se levantar. Levo ela para onde as outras estão e, a medida que vamos nos aproximando, ela vai ficando mais assustada com Sabi.
- não se preocupe - digo solenemente - elas não vão mais te machucar.
Ela me olha ainda com a expressão de antes. Olhos fundos ligeiramente arregalados e vagos.
Quando chegamos, ela se senta ao meu lado.
- então, - quebro o silêncio - como é seu nome
- Chie... - ela murmura
- Chie - repete Urotsuki
Explico devagar o que está acontecendo. E ela parece aceitar tudo normalmente. Quando falo sobre a aliança, Chie olha para cada uma de nós e assente.
- se não quiser ficar, te matamos
- obrigada pela sutilidade, Urotsuki - Sabi resmunga
- enfim, - digo alto para as duas - vai querer ficar, Chie?
- acho que sim - ela murmura
- ótimo! - olho para Urotsuki - problemas, Uro?
Ela me lança um olhar raivoso, apenas desvia o olhar e resmunga.
- acho que temos uma nova amiga!

Depois que nos empanturramos de sanduíches e perguntamos várias coisas para Chie, para conhecê-la melhor, inclusive explicamos o que está acontecendo para ela, deitamos e ficamos ali mesmo. Mirando o teto da sala que agora estava escuro. Quase negro.
- por que esse jogo está acontecendo?
Todas olham para mim.
- digo, por que esse acontecimento tão repentino ocorreu? E por quê foi tão rápido assim? Por que não fomos avisadas?
Eu tinha muito mais perguntas a fazer, mas deixei por essas mesmo.
- bem... - Sabitsuki faz um pouco de força para tentar achar respostas e apenas resmunga baixinho.
- acho que quem fez esse jogo nos odeia - Uro está deitada com as mãos atrás da cabeça.
- acha que tem alguém... - tento encontrar uma palavra adequada em uma pausa - ... Meio que "idealizando" esse jogo?
- acho que sim
Há uma pausa e penso que todas nós estamos refletindo sobre isso, até mesmo Chie.
- eu queria ter tido mais tempo... - finalmente ouço Chie falar com firmeza e não com murmúrios.
- eu também - Sabi concorda e olha para o chão. Posso ouvir a dor em sua voz.
- por que vocês estão tão deprimidas? - Uro se senta e olha para as duas - tudo o que viveram antes não passou de um sonho!
- ela tem razão.
Um arrepio percorre meu corpo e olho para o grande desenho da parede. O olho está se comunicando conosco pela primeira vez.
Eu não tinha imagem melhor '-'

Bloody Game capítulo 7

Ni haoo~~
eu falei que eu ia agilizar Hehe
Críticas construtivas e espero que gostem \o/

Bloody Game
Capítulo 7
Sabitsuki

-Parem já, vocês duas! - berro - Urotsuki, não seja inconseqüente. Eu também pensei em matá-la, mas não valeria a pena, afinal, criamos essa aliança para tentar sair daqui sem matar ninguém, e as habilidades dela podem ser úteis.
Urotsuki hesita e fica em silêncio por alguns instantes até que diz:
-Ótimo - e abaixa a serra - se a pirralha estiver do nosso lado, ótimo. Mas se ela nos trair ou coisa parecida eu a corto ao meio
Madotsuki desarma Uso, que ainda estava com a postura ereta e intacta até esse momento.
-Temos que andar - digo arrumando nossos sacos de dormir - temos que tentar sair dessa sala e explicar tudo a novata. Madotsuki fica emburrada outra vez. Não sei porque ela gostava tanto de ser chamada assim.
Andamos por meia-hora até que voltamos à sala do olho vermelho. Todas nós desabamos no chão, cansadas. Pode ter sido só meia-hora, mas parecia que tinha se passado mais do que isso.
-então - Usotsuki diz ofegante - o que está acontecendo e por que vim parar aqui de repente?
Explico tudo para ela. Mas oculto meu verdadeiro plano por trás da aliança. Ninguém pode saber o que estou tramando, senão a vitória ficaria mais difícil de se conquistar.
Ela faz uma pausa. Como se estivesse absorvendo tudo por partes.
- então, como ficamos no mundo real?
- não havia pensado nisso antes - digo pensativa.
- acho que estamos adormecidas - diz Madotsuki - afinal, isso tudo é um sonho, não é?
- um sonho bem mortal, eu diria - Urotsuki solta com olhar baixo e sinistro para Uso que retribui com um olhar raivoso. As duas realmente se odeiam. O que eu poderia tramar para fazer elas se tolerarem? Acho que, absolutamente, nada.
- se morrermos aqui, morreremos na vida real? - Uso parece assustada com a hipótese, mas se contêm.
- sim - respondo com frieza.
- e onde estão os outros jogadores?
- é verdade - Mado percebe - Sabi entrou primeiro, ela deve saber!
Todas olham pra mim.
- eu não sei. Acho que não fui a primeira. Ou então os jogadores estão chegando em algum tipo de seqüência.
Penso na hipótese.
- o que faremos agora? - pergunta Urotsuki
- acho que vamos ter que ficar por aqui, já que não temos nada a fazer. - faço uma pausa e sugiro- Que tal vocês me mostrarem suas habilidades?

A primeira das garotas a se voluntariar para treinar comigo é Mado. Ela me mostra suas habilidades de luta corpo a corpo, e truques com sua faca doméstica (que ela prefere chamar de adaga comum). Madotsuki parece ser ingênua e demora a pensar em um movimento às vezes, isso me preocupa um pouco, mas fora isso ela está ótima.
A próxima é Urotsuki. Eu pensava que sua serra iria atrapalhar em sua agilidade, mas ela é naturalmente ágil e habilidosa. Faz parecer que ela e sua arma trabalham juntas para manter o equilíbrio e assim são capazes de se tornarem rápidas como um foguete.
Já na luta corpo a corpo, Urotsuki não é tão boa assim. Às vezes apela para tentar estrangular o oponente, e por isso, várias vezes achei que ela iria me matar de verdade.
A última é Uso. Ela não possui armas, então me preocupei. Não quero pessoas com habilidades fracas demais ou fortes demais. O fato de ela não carregar armas pode significar duas coisas: que ela não tem habilidade com armas, mas sim na luta corpo a corpo, ou que ela tem uma habilidade que seja tão surpreendente como a esperteza, que a torna uma arma viva.
Temo que seja a segunda opção.
-surpreenda-me! - minto, pois se ela me surpreender eu estarei pronta para acertar sua cabeça com meu cano, tornando-a em um lixo. Uma ex-ameaça e deixando uma a menos para matar. Mas eu poderia pôr o meu plano em risco... de qualquer modo, ela é perigosa.
Para começar ela é muito rápida. Ela se esquiva perfeitamente de minhas investidas, depois me desarma com facilidade, gira ao meu redor, encostando o peito em minhas costas e com um braço agarrando os meus, me imobiliza. Depois ela pega minha arma e posiciona atrás da cabeça, pronta para atacar caso eu me mexa. Sinto um calafrio. Eu pretendia matá-la, mas agora EU estou com medo de morrer.
- pensou que ia me matar? - ela ri com sarcasmo - não tão cedo, "líder"
Arregalo os olhos. Ela parecia ter lido minha mente, se é que isso é possível.
- o... O quê? - gaguejo. Tentando fazê-la falar.
- nada - diz me largando e jogando o cano no chão - apenas uma frase de efeito.
Ela sorri falsamente. E agora sei que ela é perigosa demais, e que parece saber o que eu planejo. Será difícil matá-la, mas eu possuo meus meios.
Apenas Madotsuki gosta dela. E assim que o treino termina Mado corre e a abraça. Uso também parece gostar dela. Mas ainda acho incrível que Madotsuki não tenha percebido que ela é perigosa. E que a qualquer momento pode nos atacar.
Depois de um tempo, estamos todas juntas, sentadas em um canto comendo sanduíches caseiros. E eles vieram dessas bolsas. As bolsas de ombro nos dão tudo o que precisamos. É só abri-las e lá dentro está o que nescecitamos no momento.
Enquanto como, lembro-me de meu sonho depois que cheguei aqui. Eu usava um vestido negro acompanhado por um pequeno chapéu que possuía um véu, como acessório. Smile estava nesse sonho também. Estávamos dançando uma música lenta em um mundo escuro. Seu corpo colado ao meu. E apesar da escuridão eu podia ver seu rosto. Seus cabelos desalinhados e suas cicatrizes vermelhas sobre os olhos cinzentos.
Foi um sonho um tanto quanto confuso, mas ótimo, pois pude ver Smile de novo. Não falamos nada no sonho inteiro. Apenas dançamos e olhamos para os rostos um do outro, trocando beijos leves de vez em quando.
Se eu voltar... Será que eu poderia achá-lo no mundo real? Penso.
- como eram seus sonhos, Uso? - Mado indaga.
- bem... - ela assume uma expressão séria e cabisbaixa - eu sou órfã, então eu sempre sonho com uma família. Mas sempre essas famílias me rejeitam no final do sonho. Então eu as elimino e espero pela próxima.
Madotsuki arregala os olhos. Ela parece ser a única que nunca sonhou com sangue. Poderia ter a mesma idade de Uso, mas era ingênua e inocente como uma garota de 8 anos.
- Madotsuki, você nunca sonhou com carnificina? - ela se vira para mim e levanto uma sobrancelha - é natural de pessoas como nós sonharmos com isso.
Ela faz uma pausa e enrijece os músculos, olhando para cima. Para o nada.
- na verdade, já.

Achei essa imagem tão perfeita T-T

Bloody Game capítulo 6

Ni haoo~~
finalmente eu vou agilizar pra valer aqui \o/
Críticas construtivas e espero que gostem ^-^

Bloody Game
Capítulo 6
Urotsuki

Depois de toda aquela agitação do dia eu precisava mesmo de um descanso. Mas eu diria que foi até prazeroso matar pessoas de novo. Digo, nos meus sonhos, eu matava pessoas constantemente, já que no sonho seguinte elas estariam vivas de novo.
Naquela noite eu sonhei com Aoshiru. Fazíamos um piquenique em uma espécie de vale que tinha um gramado vermelho e mudas roxas, onde cresciam lindas e cheirosas rosas cinzentas.
Conversávamos alegremente enquanto comíamos sanduíches caseiros de queijo, presunto e couve. Até que acabamos os lanches e os três sóis que iluminavam tudo, começaram a se pôr.
Ficamos abraçados observando a paisagem.
-pra onde você foi depois daquele dia?
Me assusto com a pergunta. Achava que Ao não sabia que eu havia sido engolida pelo chão.
-como assim?
-eu já sei de tudo
-oh.. - a notícia deve ter sido dolorosa de engolir. O fato de que, talvez, eu nunca mais volte a vê-lo. Pois acho que essa será a última vez nos veremos se eu perder o jogo.
-você... Vai se esforçar? -ele pergunta quase inexpressivo- pra ganhar o jogo
-eu fiz uma aliança com uma garota chamada Sabitsuki. Ela quer encontrar um jeito de resolver isso sem matar ninguém.
Houve uma pausa.
-não acredite em tudo que te dizem.
-acha que é mentira?
-acho que não deve confiar demais em ninguém. Afinal, todos ali são seus inimigos
Faz sentido. Mas acho que confio em Sabitsuki. Ela não parece o tipo de pessoa que passe a perna nas outras. Mas, às vezes, as aparências enganam.
-mas acho que você tem chances de ganhar, Urotsuki - ele me olhou e sorriu vagamente - afinal, você é louca
Rio e o beijo. Mas não é um beijo tão suave, é mais excitante e demorado. Começo a achar que vou perder o controle. Mas não estou falando de insanidade dessa vez. Estou falando de outro tipo de perca de controle. Acho que ele sentia o mesmo.
Os beijos ficam mais intensos e minha respiração fica um pouco pesada. Seu corpo se curva sobre o meu. Mas quando ele volta a me beijar com a mão por dentro de minha camisa eu acordo.
Sinto raiva de mim mesma. Raiva desse maldito jogo. Raiva por Aoshiru não ser real. Ou pode até ser real, mas não sei quem ele é na realidade. E além do mais, não sei se vou sobreviver a esta brincadeira estúpida e de mal gosto. Se não fosse por isso, eu teria aproveitado mais aquele momento.
Mas, voltando a mim, percebo que sou a primeira a acordar. O que me dá uma idéia, um pouco perversa. Agarro minha serra elétrica e dou partida nela, fazendo um barulho estrondoso que faz Sabi e Mado pularem de susto. Começo a gargalhar quase sem ar ao ver suas caras. indignadas e assustadas. Aproveito bastante esse momento, pois sei que não haverão muitos assim. Ja que estamos competindo pela sobrevivência.
Rimos juntas, até que Sabi olha para trás de mim. Em direção ao olho na parede e adquire uma expressão séria.
-novo jogador - diz ela. E eu viro para ver.
Dessa vez é uma garota que aparenta ter 11 anos. Era loira, usava um vestido simples azul marinho e, assim como nós, uma bolsa de ombro, porém em azul claro. Não estava armada então não a vi como ameaça. Mas, se ela não veio armada, significa que ela deve ter alguma habilidade que possa ser usada como tal.
Eu e a aliança nos aproximamos para examiná-la de perto. Seu rosto era bonito e sua pele era macia.
-então - suspira Sabitsuki - o que faremos com a novata?
-achei que eu fosse a novata - Madotsuki se manifesta
-cale a boca, novata - provoco
Ela fica emburrada e volta o olhar para a garota nova.
-e se matássemos ela aqui e agora? - diz Sabi.
Madotsuki é a única a se assustar com a idéia.
-é uma boa - concordo - já que teremos que matar os outros de um jeito ou de outro
Ligo minha serra, acordando a garota. Levo a serra para trás da cabeça, para pegar impulso com as mãos e matá-la de uma vez, como se fosse uma faca. Ela solta um grito abafado enquanto desco a serra em sua direção. Mas por milésimos de segundo, não a acerto, pois Madotsuki se pôs entre mim e ela com os braços abertos.
-sai da frente, novata
-não!
-então irei matar as duas
-não, Urotsuki - Sabi se intromete - precisamos dela
Abaixo a serra. Madotsuki vira para a novata e dá um sorriso amigável.
-qual seu nome? - pergunta
A novata faz uma pausa. Como se estivesse analisando de deveria ou não falar, até que finalmente diz:
-Usotsuki...
-nome estranho, não? - digo sarcasticamente - conhecem o significado?
Todas olham para mim. Olho para a garota com desprezo e digo:
-"mentiroso" - rio, minha bipolaridade em ação - esse é o significado do seu nome. Talvez tenha efeito na sua personalidade. Ou talvez não... Nunca se sabe...
Ela me fuzila com o olhar.
-Urotsuki, - Madotsuki está indignada pela indireta - esse não é o melhor modo de receber uma nova amiga
-nova amiga? - rio - devíamos ter matado ela, quando tivemos chance. Era pra eu ter deixado essa com a Sabi. Assim ela morreria sem acordar para ver nada. Apenas sentiria a dor de um cano de aço despedaçando seu corpo.
E começo meu ataque de gargalhadas insanas.
Usotsuki se levanta, rápida como um foguete, pega a faca de Madotsuki, sem ela perceber e aponta para minha garganta.
-cale a boca, sua vagabunda louca.
- vagabunda? - rio com desprezo - você, uma pirralha loira, é que precisa roubar armas para fazer uma ameaça e eu sou a vagabunda?.
E encosto a ponta de minha serra elétrica desligada e fria na sua barriga.
-só preciso puxar uma corda - digo segurando a corda que dá partida na arma - e te despedaço o estômago num segundo. Quer tentar cortar minha garganta com isso? Vá em frente. Mas eu lhe tirarei as entranhas e te levarei ao inferno comigo.
(única foto que eu achei, delas brigando)
Adeus pimpolinhos~~

domingo, 7 de outubro de 2012

Bloody Game 5 YAAY :D

Ni haoo~~
Não tenho muita coisa a declarar...
Fiz outra capa e acho que essa ficou melhor..
E Gorillaz é a melhor banda do mundooooo!!!!!!!!
Críticas construtivas e espero que gostem YAAY :D

 Eu não estava entendendo nada. Primeiro conheço duas garotas que correm de “kaibutsu“, depois Urotsuki mata eles e agora a irmãzona de cabelo branco diz que já os havia matado.
- c... como assim? - me manifestei
- eu... - ela engoliu em seco - eu já fiz parte da gangue dos Kaibutsu... eles defendiam a doença deles. Eu e Smile entramos nessa gangue obrigados, pois a maioria das crianças na escola eram Kaibutsu. E quem não fosse... era perseguido ate se render ou ser morto
- e o que quer dizer Kaibutsu?
- sofredores da doença de Kibu. Uma doença mental que faz as pessoas terem sede de sangue e matança. Eu e Smile estávamos sendo perseguidos, mas logo nos rendemos para a gangue.
- mas como você os matou? - Urotsuki permanecia séria e quase inexpressiva
- eu... bem... antes de entrar pra gangue nós precisávamos cortar um símbolo nos olhos. Um sinal de mais (+), de abdição. Porém só Smile fez isso. Eu fugi. Eu abandonei ele... - a voz da maninha falhou e ela se encolheu mais ainda. Ela estava chorando, então eu a abraçei para tentar acalmá-la.
- eu o deixei só... - ela soluçava - mas... nós ainda tínhamos um plano. Ele era tão gentil... ele me perdoou mesmo eu tendo-o deixado.
- calma... er...
- Sabitsuki...
- calma, Sabitsuki. Que plano vocês tinham?
- nós dois iríamos nos infiltrar na gangue e acabar com ela de uma vez. Mas como eu havia desistido, Smile iria me ajudar a entrar no esconderijo deles e... matar todos os Kaibutsu. Foi aí que usei esse cano de ferro como arma
Os nós dos seus dedos ficaram brancos com a força que ela apertava a arma
- matamos todos...
Arregalei os olhos. Extermínio. E eu realmente não acho que essa fosse a melhor opção de acabar com uma gangue.
- eu sei que foi errado! Mas... eu não sei o que deu em mim. O prazer que me veio ao matar o primeiro Kaibutsu foi tão forte, que foi quase instantanio matar os demais. Com Smile não foi diferente. Acho que, no final das contas, nós dois somos Kaibutsu.Uma longa pausa se formou.
   Eu não sabia o que dizer. No lugar dela também não saberia o que fazer.
-então Smile realmente existiu? - pergunto
- como assim? - Sabitsuki continuava soluçando e enxugava as lágrimas na gola de sua camisa
- digo, se ele não era mera obra da sua imaginação. Isso tudo realmente aconteceu?
-...sim...
Urotsuki solta uma risada abafada
- qual a graça? - Sabitsuki ruge
- a pergunta idiota da novata de tranças
- e por que foi tão idiota assim pra você?
- todos os nossos companheiros em nossos sonhos já foram reais. Todos. São baseados em pessoas que conheçemos no passado ou que toparam com agente em algum lugar e seus rostos foram guardados em nosso inconciente para depois serem usados por nossos sonhos para nos divertir.
Fazia sentido.
   Lembrei-me de Poniko e faço um pequeno esforço para lembrar de quem ela havia sido na realidade.
   Vagamente, consigo lembrar. Ela era uma pessoa meiga e adorável. Na verdade ela tinha cabelos curtos e castanhos. Mas teve um fim trágico. Éramos grandes amigas. Também foi ela que me deu o diário, no qual eu uso para anotar meus sonhos e reclamar da vida.
   Lembro-me do dia em que ela se foi. Estávamos voltando das compras. Ela estava me ajudando a levar as sacolas, quando, há apenas um quarteirão de minha casa, fomos abordadas por um ladrão. Lembro-me do sangue de Poniko se espalhando pela rua depois disso. Sujando minhas roupas e compras de vermelho. Eu apenas corri. Ao lembrar de tudo isso, me encolho ao lado de Sabi.
- acho que deveríamos descansar - Sabi diz e levanta do chão, limpando as lágrimas com as costas da mão direita - acho que está de noite lá fora...
- ótimo! - Uro se joga no chão e põe as mãos atrás da nuca.
   Arrumamos alguns sacos de dormir que adquirimos graças às bolsas de ombro, que são mágicas. É só pensar no que queremos e abri-las, logo aparece o que precisamos. Deitamos e nos organizamos para dormir.
- boa noite - digo
- boa noite - apenas Sabi responde.
Fito o teto negro da sala. Lembro-me uma última vez de Poniko, que na realidade não se chamava assim, até adormecer profundamente.



Obrigada pimpolhos e visitem o Nyah :D
Anseiem pelo próximo capítulo~~

domingo, 30 de setembro de 2012

Adeus pôr do sol



Ni haoo~~
Péssimas notícias:
Eu esqueci de salvar a metade de Bloody Game capítulo 5 D:
Eu iria postar hoje, mais vou ter que reescrever, já que eu não salvei o resto --''
Mas vou ver se dou uma melhorada, pois tava meio chatinho o lado da Madotsuki.
Enfim, em compensação desses acontecimentos, trago hoje uma fanfic que fiz de Smile com Sabitsuki YAAY :D
É bem melosa heheheh, enfim, só romance. Tipo um Shoujo (sebem que eu não gosto de shoujos... dane-se!)
Espero que gostem... YAAY :D
P.S.: Só tem esse capítulo mesmo... é uma monofic kkk YAAY :D (isso já tá ficando irritante hehehe e.e)


 Eu e Smile sempre fomos amigos. Quando eu ainda morava com meus pais, saía pra brincar toda tarde. Em uma dessas tardes eu o avistei e, como qualquer criança inocente, fui conhecê-lo para brincarmos juntos.
   Ele era tímido, mas confiava em mim. Éramos grandes amigos. Crescemos juntos. Eu o ajudei com suas paixões na quinta série e ele com as minhas.
   O tempo passou. Estávamos na oitava série. Ainda éramos amigos muito íntimos.
   Naquele dia eu cheguei na sala e o vi na primeira cadeira da segunda fileira da esquerda para a direita. Ele sorriu. Sorrio de volta. Estou feliz em vê-lo. Senti falta dele durante as férias. Olho o mapeamento da sala. Eu sento atrás de Smile. Fico mais feliz ainda.
- bom dia - ele diz animado
- bom dia
- como foram as férias?
- foram boas. Mas senti falta da sua companhia
- eu também senti. Preciso de conselhos da minha amiguinha
Sorrio. Mas me sinto estranha. Um tipo de tristeza leve me invade. Me sento.
- quem é a felizarda? - estou curiosa
- bom, é uma amiga bem próxima
- eu conheço?
- acho que sim
Paro pra pensar. Amiga próxima? Que eu saiba eu era a única amiga que ele tinha. A não ser que...
- quando a conheceu?
- há um tempo
- hum...
- vai me ajudar?
- claro
O sinal toca.
- você precisa se esforçar - digo tentando encorajá-lo - em todos os sentidos, pois ano passado você quase reprovou.
-ah... claro
Ele vira pra frente e a aula começa, mas não consigo prestar atenção pois fico pensando em quem seria a felizarda que estava recebendo os sentimentos de Smile. A aula está quase acabando e ainda não consigo absorver nada, apenas copio o que está no quadro.
   Eu não entendo o porque de eu estar tão preocupada com isso. Afinal, o que tem de mais? Eu já ajudei Smile tantas vezes, por quê agora me sento assim?
   A campa que anuncia o recreio toca. Smile se levanta e exibe dois obentos caseiros. Fico surpresa. Smile nunca gostou de cosinhar, portanto eu sempre preparava nossos lanches. E justo hoje que eu havia me esquecido de trazê-los.
- você é vidente?
- o que? - ele não entende a pergunta
- eu esqueci os obentos que preparei na mesa da cozinha de casa. E, logo hoje, você os fez.
- ah, é - ele fica levemente corado
“ Smile fica fofo corado“ penso e meu rosto queima.
   Os lanches que ele preparou estavam ótimos. Eram simples, mas ótimos.
- onde aprendeu a cozinhar tão bem? - falo e dou uma mordida em um onigiri
- aprendi com a melhor - ele sorri
Fico corada novamente. O dia foi bem normal depois disso.
   No final das aulas Smile está me esperando no portão da escola. Sinto um pequeno nervosismo e não entendo porquê.
- oi - digo quando chego nele - vamos pra casa juntos?
- sim - ele sorri - eu estava lhe esperando para isso
Sorrio. Fico muito feliz depois de ouvir isso.
   Andamos a caminho da minha casa conversando alegremente como sempre. Até que chegamos. Fico um pouco triste.
- até amanhã, Smile
- ah, espere
- o que foi?
 Rápido como jamais vi, ele parte para meus lábios me agarrando pelos ombros. Foi um beijo suave e demorado. E percebo que mesmo depois de todas as minhas paixões eu nunca havia beijado ninguém. Milhares de coisas passam pela minha cabeça durante o beijo. Queria que aquilo nunca acabasse. Mas acaba. Nos olhamos por um tempo. Até ele ficar muito nervoso e correr a caminho de sua casa.
   Fico ali parada. Imóvel. Não consigo acreditar no que acabou de acontecer. Volto a pensar no beijo. Foi tão suave. Todos os sentimentos que me deixavam confusa antes, agora transbordavam.
   Por fim entro em casa, subo as escadas, direto para meu quarto. Vou para a sacada e olho para o horizonte. O pôr-do-sol estava indo embora.
   Começo a pensar no que será de mim e Smile agora. E a nossa amizade, pra onde vai?
- adeus pôr-do-sol, olá noite - digo pra mim mesma -
   Adeus amizade, olá sentimentos desconhecidos. Tenho que me preparar pro próximo dia e pensar com que expressão irei encarar Smile amanhã.


Bloody Game Capítulo 4 Vamos agilizar isso aqui U-U

Ni haoo~~
Olá pessoinhas felizes!! ou não.. '-'
Enfim, hoje vou postar o capítulo 4 de Bloody Game :D YAAY
Eu queria agilizar logo esse negócio U-U porque tipo, eu terminei de escrever o 7 capítulo e os sites onde eu posto ainda estão no 3 '-'
Bom, críticas construtivas, please e espero que gostem YAAY :D
*pegando essa mania do Marshmallow da laranja irritante... YAAY*
P.S.: Fiz uma capa :D YAAY


 Eu sou uma idiota. Esqueci completamente que não estava mais no meu mundo. Simplesmente comecei a me aproximar dos Kaibutsu. Parecia que uma estranha força me atraía para aqueles farçantes. Eu queria tentar obter informações sobre Smile. Quer dizer, se os Kaibutsu estavam ali, Smile também poderia estar.
   Me sinto mal enquanto corro para me salvar, com minha nova amiga Urotsuki.
   Começo a me lembrar daqueles momentos de antes de vir parar aqui. Agora eu precisava ser forte. Havia desenvolvido uma tática para ganhar esse jogo. Era um pouco desonesta, mas eu faria de tudo para voltar ao meu mundo. Smile está me esperando.
   Ele sabia de tudo. Tudo. Eu descobri quando cheguei aqui, pois aquele olho maldito me contou. Mas parecia que não importava pra onde eu corresse eu voltava pra ele. “Tsc, olho dos infernos.“ penso.
   Na terceira vez que corri até chegar ali novamente (dessa vez com Urotsuki ao meu lado) havia uma nova garota que usava tranças. Estava desacordada, mas quanto mais nos aproximávamos dela, mais ela voltava a acordar.
- corra garota! - grito, tentando alertá-la
- o que está acontecendo? -  perguntava confusa
Não respondi. Era uma longa história.
   Ao passar por ela, a agarrei pela gola da camisa, quase a enforcando, mas logo ela se dá conta do que tem que fazer e se solta, começando a correr.
   Mesmo correndo tanto, os farsantes ainda estavam atrás de nós. Estamos tão cansadas que diminuímos o ritmo sem querer. “estamos fritas“ penso. Logo começo a achar que não teremos escolha a não ser lutar.
- oh meu deus, quem são eles? - pergunta a novata
- grupo Kaibutsu. Eles faziam parte da realidade do meu mundo, mas parece que são meras imitações aqui.
- as meras imitações fatais que Sabitsuki fez o favor de provocar - Urotsuki se mete.
- o que quer dizer?
- que se não tivéssemos atravessado aquele maldito desenho, não estariamos cansadas de mais pra lutar agora
- ah, então você queria ficar presa naquela sala? Porquê não havia outra maneira de sair de lá!
- então como acabamos parando lá duas vezes?
- eu não sei!
Urotsuki para de correr. Eu e a novata paramos para ver o que tinha acontecido. Kaibutsu estavam se aproximando.
- corra, Urotsuki!
Ela começa a gargalhar insanamente. Olha de olhos incrivelmente arregalados para a serra elétrica que carrega e parte para os Kaibutsu.
- não, Urotsuki! - estou berrando. Podiam até ser meros farsantes, mas eu não queria matá-los, ou vê-los morrer. Porém não consigo me mexer.
   Urotsuki liga a serra enquanto corre. Golpeia a garota, cortando-a ao meio. A garota Kaibutsu não teve chance de, ao menos, tentar se defender. Urotsuki passa para um dos Kaibutsu restantes. Ela era rápida, mas dessa vez, ele foi mais. A golpeou com seu cano de aço em algumas de suas costelas. Urotsuki não mudou sua expressão louca. Estava com um sorriso largo estampado em seu rosto. O outro Kaibutsu a desarmou. O sorriso sumiu de seu rosto. Agora era uma expressão de puro ódio.
   Enquanto um Kaibutsu tentava segurá-la, o outro continuava golpeando-a nas costelas, na barriga e nas pernas. Ela estava gritando insanamente. Às vezes os gritos se transformavam em gargalhadas e depois em choro, outras nem dava para distinguir. Até que aquela louca conseguiu se soltar. Agarrou e ligou rapidamente a serra, golpeou, na cabeça, o Kaibutsu que a havia segurado, abrindo uma fenda nela.
   Sobrara apenas um último Kaibutsu. Urotsuki olhou com sarcásmo para ele. Ele tentou se defender, mas não foi possível, pois antes de qualquer movimento alheio ela traçou um golpe contra seu pescoço, cortando-lhe a cabeça.
   Fiquei horrorisada com o que vi. Caí de joelhos no chão, me sentido ôca.
   Urotsuki me olhou, e veio em minha direção. Coberta pelo sangue quente daqueles Kaibutsu, não consegui ler sua expressão. Estava firme, dura.
- agora estamos bem - disse e largou sua motoserra no chão
- o que... você... disse? - o ódio e a adrenalina correndo pelas minhas veias
- o que foi? - a novata não entendia o problema da situação
- você não podia tê-los matado!- berrei
- mas eles iam nos matar - Urotsuki respondeu calmamente
- mas você não tinha que matá-los!!! Sua louca, em um instante está rindo histericamente e em outro está calma!! O que diabos há com você??
Houve uma pausa
- por que se importa tanto com aqueles caras?
- porque... - ao me lembrar meu estômago revira - há muito tempo atrás... eu os matei.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Bloody Game 3 + avisos e novidades e.e


Ni haoo~~
Tudo bem, pimpolinhos?
Primeiramente, queria falar que ontem não saiu vídeo infelizmente U-U. E também não sei se vou dar continuidade ao SNEX, pois eu gravei um vídeo hoje, mas... ficou uma droga. E eu vou ver se eu imploro pra Ana Flávia (uma das vagabundas que saíram do canal) a voltar, porque eu, sozinha, não sou nada engraçada. E o SNEX é pra ser engraçado, e não um simples canal de detonados.
Segundo: Ta tendo uma feira do livro aqui na minha cidade e adivinha quem tava aqui... A LINDA, MARAVILHOSA, MAGA DAS PALAVRAS: PAULA PIMENTA!!!!
AUTORA DA SÉRIE JUVENIL QUE EU AMO: FAZENDO MEU FILME
TAMBÉM É AUTORA DE: APAIXONADA POR PALAVRAS E MINHA VIDA FORA DE SÉRIE!!
Depois eu faço um post separado só pra ela, e posto também minha foto com ela e as fotos que eu tirei dos autógrafos \o/

Enfim,
Demorou, mas hoje eu estou postando, finalmente, o terceiro capítulo de Bloody Game, minha fic que é um cross over entre Yume Nikki (jogo de RPG) e seus fangames. Aviso: Aqui sempre chega um capítulo antes que no Nyah U-U.
Bem, Críticas construtivas são bem vindas e espero que gostem. ^^
Bloody Game
Capítulo 3
Urotsuki


 Eu estava começando a achar que os outros estavam certos. E quando falo dos “outros“ quero dizer todos. Mas não é exagero. São TODOS MESMO.
   Acho que sou parcialmente louca. É o que os outros dizem.
   Eu estava no hopital. Com Aoshiru. Ele é um grande amigo. Não o melhor, pois quando nos conhecemos eu tentei matá-lo com minha serra elétrica. E eu não acho que esse seja um bom começo de uma amizade.
    Ele é o único que não me acha parcialmente louca (logo, não são exatamente todos que acham isso), ele diz que eu sou completamente louca. “mas eu gosto disso“ lembro dele dizendo na segunda visita que fiz a ele.
-vai querer? - ele me ofereçe seu misterioso suco verde azulado. Ele sempre o prepara para “visitas“
-acho que ainda não tenho estômago pra provar - rio um pouco.
Ele dá de ombros
Às vezes penso que esse seu suco é feito com seu próprio sangue. Isso explicaria seu nome. Aoshiru. Significa suco azul.
- então - ele se senta ao meu lado no chão - por que veio? Apenas visitar o bonitão aqui não faria sentido
Rio, apesar de achar estranho o fato de Ao fazer uma piada.
- só estou confusa
- com o quê?
- bem...
- se não quiser falar, tudo bem
- é que... dizem que sou louca
- já disse, você é
Deixo escapar um sorriso
- está tão encomodada com isso?
Faço uma pausa
- quer saber? - ele quebra o silêncio
- o que?
- qual o problema de ser louco?
- você não ter controle de si mesmo...
- é, mas, veja só, se não fosse sua loucura você nunca teria me conhecido- ele sorriu
Eu retribui o sorriso.
  Eu não sei o que deu em mim, ou nele. Nós apenas começamos a nos aproximar e quando dei por mim encostávamos nossos lábios suavemente até eu deitar no chão e ele ficar sobre mim.
   Me perguntei se aquele teria sido mais um dos meus momentos de loucura. Mas não era. Eu estava muito consciente do que estávamos fazendo.
   Os beijos ficaram mais intensos. Fiquei com medo de perder o controle. Parei de beijá-lo. Ele estava levemente corado.
   Perdi o controle.
   Comecei a gargalhar e me debater. Estava em um de meus momentos de loucura. Minha gargalhada ficou mais e mais insana. Não conseguia pensar direito, quando se fica insano é assim. Tento achar algo ao meu redor. Algo que machuque. Algo que mate.
   Olho para Ao. Seu rosto está inexpressivo. Tento me controlar. A insanidade se esvai aos poucos. Ele volta a encostar seus lábios nos meus.
- adoro seu lado louco - falou em meio aos beijos - se você é louca, então gosto de pessoas assim.
- Ao...
Ele para de me beijar para escutar
- eu... não sei se queria ser louca
- tecnicamente você não é louca. Só é um pouco bipolar. E tem seus momentos de insanidade.
- eu sou bipolar?
- sim. Em um momento está calma e consciente, em outro, está completamente insana. Eu gosto disso... eu gosto de você.
   Toco seu rosto. Ao é um pouco estranho. Sua pele é esverdeada, o que o faz parecer um zumbi. Sua cabeça e braços são enfaixados, seu sangue é verde azulado e seus cabelos são verdes e desalinhados.
   Dou uma pequena risada.
- o... o que foi? - ele corou
- você parece um zumbi fantasiado de múmia.
- ah... - seu rosto queima
- eu tenho que ir - digo me levantando do chão e obrigando-o a levantar também - tenho mais pessoas a visitar antes de acordar.
- ah... tudo bem... - ele levanta um pouco cabisbaixo.
- eu volto pra lhe visitar amanhã - digo e o beijo de novo
- tudo bem... - ele volta a sorrir
    Estava, então, em outro mundo. Ainda pensava no que havia acontecido. Sorrio para o céu colorido acima de mim.
    Realmente. Eu sou louca. Ter sonhos loucos como esses. Me trancar em casa na vida real. Só saindo para fazer compras.
    Meus pais me abandonaram quando perceberam que eu não era normal psicológicamente. Eles não queriam uma filha louca. Eles não tinham como aceitar. Feria o orgulho deles.
    No caminho para o mundo de Candy Musume - minha amiga imaginária- um grande buraco negro e fundo se abriu no chão. Eu tentei escapar daquilo, mas não consegui. Fui engolida.
     Acordei em uma sala estranha. Negra. Havia um olho desenhado à lápis vermelho e traços finos em uma das paredes.
- ei você! - ouço gritarem.
Viro em direção ao som. Uma garota alta. Provavelmente mais velha que eu. Tinha cabelos brancos, era magra e tinha seios pequenos. Vestia uma camisa sem mangas preta, uma saia branca e uma bolsa de ombro roxa. Carregava um cano de aço parcialmente ensanguentado como arma.
- você... quem é você? - pergunto sem entender o que estava acontecendo.
- sou Sabitsuki- ela diz me ajudando a levantar - e você?
- Urotsuki
- acabou de chegar, Urotsuki?
- acho que sim
- então vamos andando, no caminho eu lhe contarei o que está acontecendo.

   Era uma história complicada. E o pior é que eu não veria Aoshiru tão cedo. Sinto um aperto por dentro. Quando finalmente acho alguém que goste de mim de verdade, isso acontece e estraga tudo.
    Matar ou morrer. Esse era o resumo do que estava acontecendo. Porém, Sabitsuki queria fazer uma aliança com as participantes do jogo. Ela não quer ter que matar ninguém. Juntas estamos em busca de uma solução para esse caso sem ter que matar.
    A pupila do olho desenhado na parede se abriu.
- vamos entrar
- ahn... como?
- entrando
Sabitsuki colocou as mãos nas laterais do buraco e pulou para dentro.
- vamos - chamou
Tentei repetir o movimento, mas a serra elétrica me atrapalhou -eu estava com uma serra elétrica, e com uma bolsa de ombro também, acordei com elas. Joguei primeiro a serra e depois avancei.
   Quando olhei para Sabitsuki ela estava paralisada. Estava de costas pra mim, mas podia sentir isso. Haviam três pessoas - dois garotos e uma garota -  de cabelos brancos, armados com canos de aço, igualmente a Sabitsuki, vestidos com uma espécie de uniforme (camisa de mangas compridas branca, gravatas pretas e partes de baixo também pretas). Mas havia algo totalmente anormal naquelas pessoas. Havia uma espécie de mancha de sangue ( ou hematoma) com uma coloração vermelha e roxa. Cobria parte do rosto deles.
- Kaibutsu...
- Sabitsuki, Quem são esses?
- Kaibutsu...
- Sabitsuki?
- é... é Tewaku
Ouço soluços baixos vindos de Sabitsuki. Ela está chorando. Então corre para as pessoas estranhas.
- Kaibutsu, eu estava com saudades... - ela disse abraçando-os - onde estão todos, eles também estão aqui?
Kaibutsu estava inexpressivo, assim como os outros. Até que um sorriso largo e monstruoso brotou em seus rostos, Sabitsuki recuou.
- Sabitsuki... não são as pessoas que você conheceu...
- tem razão
- o que faremos agora?
Ainda recuávamos
- corremos
   Começamos a correr loucamente. O que quer que fossem estavam atrás de nós, e queriam nos matar.
   Ainda correndo passamos a uma sala idêntica a que eu acordei. Lá estava uma menina que parecia ter minha idade, com cabelos envolvidos em duas tranças, usava uma camisa de mangas compridas cor-de-rosa e saia vermelha. Estava desacordada no chão.


Obrigadaaa pimpolinhos \o/
Anseiem pelo próximo capítulo.
E visitem o Nyah. Bloody Game está na categoria Jogos - Yume Nikki.