Ni haoo~~
Eu sei que aqui não é o lugar de postar esse tipo de coisa, mas eu vim postar uns desenhos que tenho feito ultimamente \o/
Meu traço era uma bosta, então eu fiquei feliz por esses que vou postar agora pois meu traço melhorou bastante :D YAAY
Ah, e não precisam me humilhar só porque não desenho tão bem, tá legal? T-T
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Já está postada no Anime Spirit \o/
Aviso rápido:
Acabo de postar Up On Melancholy Hill no Anime Spirit \o/
Quando eu fui postar antes, nao estava disponível a categoria: Gorillaz
E eu fiquei: "COMO ASSIM ELES NÃO TÊM ESSA CATEGORIA???"
Mas eu solicitei para eles por um fórum e no outro dia, a categoria estava lá, e minha solicitação estava respondida, então o AS está de parabéns! E eu vou começar a postar lá na categoria certa... pois o Nyah bloqueou a categoria BANDAS para dar chances às fanfics originais...FDS AS FICS ORIGINAIS!!
Enfim, para quem quer acompanhar pelo AS e não pelo Darkotaku: aqui
E quem quer acompanhar pelo Nyah: aqui
Thau pimpolhos, era só isso ^-^
Acompanhem e cometem por favor~~
Acabo de postar Up On Melancholy Hill no Anime Spirit \o/
Quando eu fui postar antes, nao estava disponível a categoria: Gorillaz
E eu fiquei: "COMO ASSIM ELES NÃO TÊM ESSA CATEGORIA???"
Mas eu solicitei para eles por um fórum e no outro dia, a categoria estava lá, e minha solicitação estava respondida, então o AS está de parabéns! E eu vou começar a postar lá na categoria certa... pois o Nyah bloqueou a categoria BANDAS para dar chances às fanfics originais...
Enfim, para quem quer acompanhar pelo AS e não pelo Darkotaku: aqui
E quem quer acompanhar pelo Nyah: aqui
Thau pimpolhos, era só isso ^-^
Acompanhem e cometem por favor~~
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Up On Melancholy Hill cap.1
Ni haoo~~
olá pimpolhos...
Hoje eu trago o primeiro capítulo de uma fic que eu comecei ultimamente da banda Gorillaz \o/ a melhor banda do muuuuundo toodooo~~~
Bem, a fanfic é de romance e ação..
Ah! Avisando: aqui contém uso de drogas e violência!
Enfim, aos que amam os Gorillaz eu ofereço minha fanfic~~
Enjoy~~
P.S.: Eu sei que a capa tá pequena, mas foi a mais perfeita que eu achei pro título T-T
Up On Melancholy Hill
Capítulo 1
Já faz um mês desde que Noodle se foi e Murdoc deu seu lugar a uma Ciborg idêntica à ela. Às vezes penso que Murdoc sente tanta falta dela quanto eu, mas logo afasto esses pensamentos. Pois não há ninguém que sinta mais desconforto que eu em relação a isso.
Fecho os olhos e recordo dela mais uma vez. Seu sorriso torto, seus olhos, tão puxados que mal dava para ver suas íris verdes, seus risos dentro dos lugares por onde passamos. Seus cabelos arrepiados e lisos ao mesmo tempo.
Hoje, especialmente, a casa está cinzenta e silenciosa. Uma névoa espessa circunda toda a Plastic Beach. Hoje... É o aniversário de 21 anos de Noodle.. Se ainda estivesse viva e parece que toda a Plastic Beach ficou triste também.
Russel sumiu. O cara gordo que tocava a bateria e fazia nossos lanches. O cara que tinha visto os amigos morrerem e os aprisionou no próprio corpo, por uma razão que desconheço. Ele era meu melhor amigo. E Murdoc não se importa.
Me dirijo ao quarto do cretino de pele esverdeada. Quando abro a porta, miro ele e Ciborg Noodle deitados na cama abraçados. Murdoc está com o rosto oculto e a robô está sem expressão alguma no rosto falso. Primeiramente eu penso que eles estão... Fazendo coisas maldosas, mas quando lembro que a garota é um robô, volto a ficar tranquilo.
Entro no quarto. Me dirijo ate onde o casal está. Murdoc não levanta o rosto, porém sabe que estou presente.
- você não se importa, não é? - berro e serro os punhos até os nós dos dedos arderem - olhe para mim, cretino!
Mas ele não olha. Continua abraçado à Ciborg com o rosto escondido.
Com raiva, viro-o pelos ombros em minha direção. Seus olhos estão fundos por causa das olheiras e seu rosto logo assume uma expressão aborrecida, mas que ainda transmite um tipo de abatimento.
- o que quer? - agora é sua vez de gritar.
- como pode estar aí abraçado a esta farsa?
- ela não é uma farsa!
- então o que ela é?
Ele olha para a robô e se senta na cama. Depois mira o chão com um olhar perdido.
- cara.. - começo a dizer - sinto falta da paz que tínhamos antes...
- e você acha que eu não sinto?
Primeiro olho para o chão. Depois olho para a Ciborg que continua sem expressão.
- já pensou em abandoná-la?
Rapidamente, Murdoc se volta com olhos arregalados para mim.
- não... Nunca! Ela foi muito cara!
- Murdoc, você não pode ficar preso a ela. Ela é uma imitação! Nunca será a verdadeira Noodle!
Ele a olha de novo.
- só me deixe ficar com ela mais um pouco.
- só mais essa noite, cara... E amanhã nós deixamos ela desligada no quarto de máquinas.
- tudo bem...
Ele volta a se deitar com ela e eu saio do quarto. Pego minhas chaves, minha carteira, visto um casaco e saio para a garagem. Preciso sair um pouco para pensar. E eu conheço um lugar bom pra isso.
Moramos no topo da montanha de Plastic Beach, porém, é fácil descer com nosso jipe.
Levanto a porta da garagem e assumo o volante do automóvel. Olho para trás, dando ré para sair casa. Saio e deixo a porta da garagem aberta. Sei que não há perigo em fazer isso.
Vou dirigindo até o limite da montanha. É uma montanha muito íngreme, parece que puxaram sua outra metade de terra, fazendo-a parecer mais um penhasco do que uma montanha.
Quando chego em seu limite, freio, mas o freio está desgastado e não é capaz de parar o jipe, então aperto o cinto de segurança e deixo o carro deslizar pela encosta. O vento bate em meus cabelos azulados e em minhas cavidades oculares ôcas.
Logo a encosta fica menos íngreme e assumo o volante novamente, para estabilizar o carro, pois não quero que Murdoc me mate por tê-lo quebrado.
A descida se transforma em uma estrada normal e depois de alguns minutos eu chego no vilarejo. Olho para as casas e para os postes de luz. Está uma noite bem calma, mas não há ninguém nas ruas.
Vou dirigindo até chegar perto da praia. Então, paro em um armazém ali perto para comprar cigarros.
Ao sair de lá, deixo o carro onde está, apenas tiro os sapatos e os jogo dentro dele. Me dirijo para a praia, descalço, fumando um de meus cigarros novos e liberando a fumaça para o alto.
Vou andando pela beirada do mar. As pequenas ondas que se formam ali roçam meus pés emergidos no raso. Olho para a água e arregalo os olhos.
Podia jurar que eu estava vendo Noodle ali, dentro da água. Como se fosse meu reflexo. Posso jurar que ouvi seu riso. Vou me aproximando da imagem, esticando a mão livre para tentar pegá-la. Mas quanto mais o faço, mais a imagem se afasta. E caio de cara na água, as ondas molham meu corpo.
Com o apoio das mãos, fico ajoelhado olhando para meu próprio reflexo patético na água. Estou horrível. É simplesmente horrível ter que morar só com Murdoc e a farsa. Só de olhar para aquela robô sinto uma dor instantânea.
Começo a me lembrar. Murdoc disse que a Ciborg Noodle foi muito cara. Sim, ela foi. Murdoc fez um pacto com um demônio que antes habitava essa ilha. O BoogieMan. Murdoc ofereceu metade de sua sanidade, aparência humana e a Kong Studios pela robô e apesar de a oferta ser mínima, o demônio aceitou e nos deu ela.
Então Murdoc, que sempre arranja encrenca, o atacou com o uso da nova companheira. O objetivo era a ilha, já que não tínhamos lugar para ficar. O demônio caiu em alto-mar e desapareceu. Desde então, nunca mais o vimos. Mas ainda tenho a impressão de que ele vai voltar. E quando voltar nem a Ciborg vai conseguir detê-lo.
olá pimpolhos...
Hoje eu trago o primeiro capítulo de uma fic que eu comecei ultimamente da banda Gorillaz \o/ a melhor banda do muuuuundo toodooo~~~
Bem, a fanfic é de romance e ação..
Ah! Avisando: aqui contém uso de drogas e violência!
Enfim, aos que amam os Gorillaz eu ofereço minha fanfic~~
Enjoy~~
P.S.: Eu sei que a capa tá pequena, mas foi a mais perfeita que eu achei pro título T-T
Up On Melancholy Hill
Capítulo 1
Já faz um mês desde que Noodle se foi e Murdoc deu seu lugar a uma Ciborg idêntica à ela. Às vezes penso que Murdoc sente tanta falta dela quanto eu, mas logo afasto esses pensamentos. Pois não há ninguém que sinta mais desconforto que eu em relação a isso.
Fecho os olhos e recordo dela mais uma vez. Seu sorriso torto, seus olhos, tão puxados que mal dava para ver suas íris verdes, seus risos dentro dos lugares por onde passamos. Seus cabelos arrepiados e lisos ao mesmo tempo.
Hoje, especialmente, a casa está cinzenta e silenciosa. Uma névoa espessa circunda toda a Plastic Beach. Hoje... É o aniversário de 21 anos de Noodle.. Se ainda estivesse viva e parece que toda a Plastic Beach ficou triste também.
Russel sumiu. O cara gordo que tocava a bateria e fazia nossos lanches. O cara que tinha visto os amigos morrerem e os aprisionou no próprio corpo, por uma razão que desconheço. Ele era meu melhor amigo. E Murdoc não se importa.
Me dirijo ao quarto do cretino de pele esverdeada. Quando abro a porta, miro ele e Ciborg Noodle deitados na cama abraçados. Murdoc está com o rosto oculto e a robô está sem expressão alguma no rosto falso. Primeiramente eu penso que eles estão... Fazendo coisas maldosas, mas quando lembro que a garota é um robô, volto a ficar tranquilo.
Entro no quarto. Me dirijo ate onde o casal está. Murdoc não levanta o rosto, porém sabe que estou presente.
- você não se importa, não é? - berro e serro os punhos até os nós dos dedos arderem - olhe para mim, cretino!
Mas ele não olha. Continua abraçado à Ciborg com o rosto escondido.
Com raiva, viro-o pelos ombros em minha direção. Seus olhos estão fundos por causa das olheiras e seu rosto logo assume uma expressão aborrecida, mas que ainda transmite um tipo de abatimento.
- o que quer? - agora é sua vez de gritar.
- como pode estar aí abraçado a esta farsa?
- ela não é uma farsa!
- então o que ela é?
Ele olha para a robô e se senta na cama. Depois mira o chão com um olhar perdido.
- cara.. - começo a dizer - sinto falta da paz que tínhamos antes...
- e você acha que eu não sinto?
Primeiro olho para o chão. Depois olho para a Ciborg que continua sem expressão.
- já pensou em abandoná-la?
Rapidamente, Murdoc se volta com olhos arregalados para mim.
- não... Nunca! Ela foi muito cara!
- Murdoc, você não pode ficar preso a ela. Ela é uma imitação! Nunca será a verdadeira Noodle!
Ele a olha de novo.
- só me deixe ficar com ela mais um pouco.
- só mais essa noite, cara... E amanhã nós deixamos ela desligada no quarto de máquinas.
- tudo bem...
Ele volta a se deitar com ela e eu saio do quarto. Pego minhas chaves, minha carteira, visto um casaco e saio para a garagem. Preciso sair um pouco para pensar. E eu conheço um lugar bom pra isso.
Moramos no topo da montanha de Plastic Beach, porém, é fácil descer com nosso jipe.
Levanto a porta da garagem e assumo o volante do automóvel. Olho para trás, dando ré para sair casa. Saio e deixo a porta da garagem aberta. Sei que não há perigo em fazer isso.
Vou dirigindo até o limite da montanha. É uma montanha muito íngreme, parece que puxaram sua outra metade de terra, fazendo-a parecer mais um penhasco do que uma montanha.
Quando chego em seu limite, freio, mas o freio está desgastado e não é capaz de parar o jipe, então aperto o cinto de segurança e deixo o carro deslizar pela encosta. O vento bate em meus cabelos azulados e em minhas cavidades oculares ôcas.
Logo a encosta fica menos íngreme e assumo o volante novamente, para estabilizar o carro, pois não quero que Murdoc me mate por tê-lo quebrado.
A descida se transforma em uma estrada normal e depois de alguns minutos eu chego no vilarejo. Olho para as casas e para os postes de luz. Está uma noite bem calma, mas não há ninguém nas ruas.
Vou dirigindo até chegar perto da praia. Então, paro em um armazém ali perto para comprar cigarros.
Ao sair de lá, deixo o carro onde está, apenas tiro os sapatos e os jogo dentro dele. Me dirijo para a praia, descalço, fumando um de meus cigarros novos e liberando a fumaça para o alto.
Vou andando pela beirada do mar. As pequenas ondas que se formam ali roçam meus pés emergidos no raso. Olho para a água e arregalo os olhos.
Podia jurar que eu estava vendo Noodle ali, dentro da água. Como se fosse meu reflexo. Posso jurar que ouvi seu riso. Vou me aproximando da imagem, esticando a mão livre para tentar pegá-la. Mas quanto mais o faço, mais a imagem se afasta. E caio de cara na água, as ondas molham meu corpo.
Com o apoio das mãos, fico ajoelhado olhando para meu próprio reflexo patético na água. Estou horrível. É simplesmente horrível ter que morar só com Murdoc e a farsa. Só de olhar para aquela robô sinto uma dor instantânea.
Começo a me lembrar. Murdoc disse que a Ciborg Noodle foi muito cara. Sim, ela foi. Murdoc fez um pacto com um demônio que antes habitava essa ilha. O BoogieMan. Murdoc ofereceu metade de sua sanidade, aparência humana e a Kong Studios pela robô e apesar de a oferta ser mínima, o demônio aceitou e nos deu ela.
Então Murdoc, que sempre arranja encrenca, o atacou com o uso da nova companheira. O objetivo era a ilha, já que não tínhamos lugar para ficar. O demônio caiu em alto-mar e desapareceu. Desde então, nunca mais o vimos. Mas ainda tenho a impressão de que ele vai voltar. E quando voltar nem a Ciborg vai conseguir detê-lo.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Hotel Transylvania
HEY HEY HEY HEY NIIIIIIIIIII HAAAAAAAAAAOOOOOOOOO~~~~~
Mas o caso é: O filme é muito bom. Os personagens são engraçados e a história foi (até que) bem bolada. A filha do Drácula é super fofa (ela parece comigo *0*). Mas o humor bem que podia ser mais elaborado. Digo, o filme podia ser mais engraçado, afinal, é infantil. E tem certas cenas em que o ar fica muito sério '-'
Pimpolhos, pimpolinhos e pimpolhões \o/
Sábado passado eu fui assistir um filme que chegou nos cinemas aqui na minha cidade chamado Hotel Transylvania(não sei se é assim que se escreve).
"Aff, mas é uma animação infantil bla bla bla"
Dane-se U-U Eu fui assistir com maior orgulho e ainda paguei meia entrada graças a carteirinha de estudante U-U fuckyea
Mas o caso é: O filme é muito bom. Os personagens são engraçados e a história foi (até que) bem bolada. A filha do Drácula é super fofa (ela parece comigo *0*). Mas o humor bem que podia ser mais elaborado. Digo, o filme podia ser mais engraçado, afinal, é infantil. E tem certas cenas em que o ar fica muito sério '-'
Vamos aos detalhes :D
Parece que quem dublou a Mavis em inglês, foi a Selena Gomez.... Odeio ela U-U
Eu não sei qual (e nem to afim de pesquisar) a relação entre aquela músiquinha "Call me Maybe" com o filme... Mas parece que eles fazem o trocadilho "Call me Mavis" .... A propósito eu nem sei se a música é da Selena Gomez... Nem sei se to escrevendo o nome dela certo...
A história do filme é a seguinte: A família Drácula vive feliz num vilarejo no século... 17 eu acho... e os cidadãos de lá descobrem que há vampiros vivendo com eles. Eles põem fogo na casa e a mulher do Drácula acaba morta, então o mesmo promete que vai proteger a filha deles dos humanos. Sendo assim, ele constrói um hotel para refugiar os monstros e protegê-los dos humanos. Só que no século 21, no aniversário de 118 anos da Mavis (a filha) ela quer sair do hotel para ver o mundo lá fora, tentar encontrar alguém da idade dela e ver se rola o than! (segura o than than than than than). Mas o pai dela engana ela e acaba fazendo um "foguinho" que põe a segurança do hotel em risco. E (obviamente) um humano acaba encontrando o hotel. Esse humano tem 18 anos e se passa por monstro a mandato do Drácula, mas Mavis conhece ele e o resto dos monstros também. Ele fica popular e acaba rolando o than entre e a Mavis. Já viu que deu merda a mentira do Drácula, né? Enfim, o resto você vai ter que descobrir assistindo.
Enfim, esse post ficou super curto, mas eu não tinha assunto pra postar aqui... E ultimamente eu só tenho postado minha fic aqui... E eu não queria ficar só postando sobre Yume Nikki e seus fangames... Então... é isso aí... Qualquer dia eu posto uma seção de fotos para Bloody Game \o/
Adeus pimpolhos~~
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Bloody Game capítulo 13
Ni haoo~~
Gente nova no pedaço :D YAAY
Bloody Game 13
Sabitsuki
Sonho com o nada. A escuridão novamente.
Sou a primeira a acordar. "isso já está virando rotina". Já estou ficando cansada de ter que preparar o café da manhã sozinha.
Quando Uro acorda, o café já está quase pronto.
- bom dia - murmuro - quer me ajudar aqui?
- tudo bem
Ela me ajuda a arrumar a comida na toalha de piquenique que arranjei. Enquanto isso conversamos sobre coisas de menina. É minha primeira vez fazendo isso e também que me sinto normal. Me sinto uma garota de verdade.
Uro me contou sobre seus sonhos. Sobre um garoto chamado Aoshiru. E eu conto sobre Smile.
- acha que devemos desistir dos nossos sonhos?
Fico em silêncio.
- quer dizer, acha que devemos viver nossas verdadeiras vidas quando sairmos daqui?
- acho que sim... Se realmente nos motivarmos para isso.
- acho que eu não iria conseguir me adaptar...
- por que?
- olhe para mim - ela levanta uma sobrancelha - eu sou bipolar, nunca vou ser aceita pelas pessoas...
- procure o verdadeiro Aoshiru
- como? Eu nem sei quem ele é...
- alguém que você conheceu em um hospital, talvez..
- mas eu nunca fui a um hospital.
- hum.. Então me diga algo que te lembre um.
- anh... Remédios?
- hum... Você nunca precisou cuidar de ninguém? Nenhum amigo seu adoeceu?
- não tenho amigos...
Faço uma pausa e a fito estreitando os olhos.
- nunca?
- bem... - ela faz um esforço para tentar lembrar - quando eu estava na quinta série... Um garoto chamado Aoto...
Abro um sorriso de orelha a orelha.
- Ah... Não... - ela me olha surpresa, mas sorrindo - É ele?
- Acho que localizamos Aoshiru
Assim que Uro se abre a boca para falar algo, ela fecha novamente ao ouvir uma das meninas se espreguiçando. Assim eu percebo que a comida está esfriando.
Eu e Uro bolamos um plano diferente para acordá-las. Nos aproximamos das dorminhocas devagar e pulamos em cima delas. Chie solta um grito abafado, enquanto e Uso ri e grita que vai morrer. É a primeira vez que vejo uma delinqüente sorrir.
Depois de comer, percebo que há um detalhe novo na sala. Uma porta. Na verdade não é bem uma porta. É um vão retangular que nos dá acesso a outra sala.
-Garotas - alerto-as - olhem
Aponto em direção ao vão. Elas olham e depois voltam a comer.
- E o que acha que devemos fazer? - Usotsuki pergunta com alguns pães de batata na boca e nas mãos.
- Acho que devíamos dar uma olhada...
- por que?? - Uro choraminga e faz bico - eu gosto da sala da boca...
- Uro, se continuarmos aqui, vamos acabar morrendo! Assim que os novos jogadores entram, eles vêm parar aqui! Não percebe o perigo?
- Calminha, Sabi.. - Uso sorri - Urotsuki vai obedecer - e olha para Uro, que devolve o olhar com um raivoso.
Arrumamos as coisas e saímos pelo vão em forma de porta. Assim que a ultrapassamos, vejo a próxima sala. Uma sala branca ( como todas, pois está "de dia") com dois dentes sangrentos que possuem bocas sorridentes, cada um ao lado de um novo vão. Tento olhar através deste vão e miro um corredor. "até onde isso vai dar?" penso.
- vamos. - e dou um passo sala a dentro.
Passamos pela sala, caminhamos até o vão e prosseguimos pelo corredor. Porém, assim que adentramos um pouco no corredor, os dentes se viram e correm em nossa direção.
Me preparo para atacar, mas Uso e Urotsuki correm a minha frente e acertam os dentes. Uro parte um no meio e Uso quebra o outro com o auxílio dos pregos em sua arma.
Nos sentimos seguras e prosseguimos, mas paramos novamente ao ouvir risadas. Olho para trás e vejo mais e mais dentes. Atrás deles há uma garota de pé. Seus cabelos são pretos, e sua pele era branca como a neve. Seus olhos eram violetas e ela vestia uma camisa preta de mangas longas acompanhada de uma saia branca. Carregava uma espécie de cutelo e uma bolsa de ombro, assim como nós.
"Nova jogadora".
A expressão da menina era forte e vazia ao mesmo tempo. Seu cutelo estala sujo com uma mistura de sangue e pedaços de alguma coisa branca. Ela estava matando os dentes.
Usotsuki e Uro começam a matar os dentes ao seu redor. Chie facilmente acerta alguns deles com um só golpe. Eu as ajudo.
Enquanto estou me sujando do sangue desses dentes, penso em Mado... O que estará ela fazendo agora?
Gente nova no pedaço :D YAAY
Bloody Game 13
Sabitsuki
Sonho com o nada. A escuridão novamente.
Sou a primeira a acordar. "isso já está virando rotina". Já estou ficando cansada de ter que preparar o café da manhã sozinha.
Quando Uro acorda, o café já está quase pronto.
- bom dia - murmuro - quer me ajudar aqui?
- tudo bem
Ela me ajuda a arrumar a comida na toalha de piquenique que arranjei. Enquanto isso conversamos sobre coisas de menina. É minha primeira vez fazendo isso e também que me sinto normal. Me sinto uma garota de verdade.
Uro me contou sobre seus sonhos. Sobre um garoto chamado Aoshiru. E eu conto sobre Smile.
- acha que devemos desistir dos nossos sonhos?
Fico em silêncio.
- quer dizer, acha que devemos viver nossas verdadeiras vidas quando sairmos daqui?
- acho que sim... Se realmente nos motivarmos para isso.
- acho que eu não iria conseguir me adaptar...
- por que?
- olhe para mim - ela levanta uma sobrancelha - eu sou bipolar, nunca vou ser aceita pelas pessoas...
- procure o verdadeiro Aoshiru
- como? Eu nem sei quem ele é...
- alguém que você conheceu em um hospital, talvez..
- mas eu nunca fui a um hospital.
- hum.. Então me diga algo que te lembre um.
- anh... Remédios?
- hum... Você nunca precisou cuidar de ninguém? Nenhum amigo seu adoeceu?
- não tenho amigos...
Faço uma pausa e a fito estreitando os olhos.
- nunca?
- bem... - ela faz um esforço para tentar lembrar - quando eu estava na quinta série... Um garoto chamado Aoto...
Abro um sorriso de orelha a orelha.
- Ah... Não... - ela me olha surpresa, mas sorrindo - É ele?
- Acho que localizamos Aoshiru
Assim que Uro se abre a boca para falar algo, ela fecha novamente ao ouvir uma das meninas se espreguiçando. Assim eu percebo que a comida está esfriando.
Eu e Uro bolamos um plano diferente para acordá-las. Nos aproximamos das dorminhocas devagar e pulamos em cima delas. Chie solta um grito abafado, enquanto e Uso ri e grita que vai morrer. É a primeira vez que vejo uma delinqüente sorrir.
Depois de comer, percebo que há um detalhe novo na sala. Uma porta. Na verdade não é bem uma porta. É um vão retangular que nos dá acesso a outra sala.
-Garotas - alerto-as - olhem
Aponto em direção ao vão. Elas olham e depois voltam a comer.
- E o que acha que devemos fazer? - Usotsuki pergunta com alguns pães de batata na boca e nas mãos.
- Acho que devíamos dar uma olhada...
- por que?? - Uro choraminga e faz bico - eu gosto da sala da boca...
- Uro, se continuarmos aqui, vamos acabar morrendo! Assim que os novos jogadores entram, eles vêm parar aqui! Não percebe o perigo?
- Calminha, Sabi.. - Uso sorri - Urotsuki vai obedecer - e olha para Uro, que devolve o olhar com um raivoso.
Arrumamos as coisas e saímos pelo vão em forma de porta. Assim que a ultrapassamos, vejo a próxima sala. Uma sala branca ( como todas, pois está "de dia") com dois dentes sangrentos que possuem bocas sorridentes, cada um ao lado de um novo vão. Tento olhar através deste vão e miro um corredor. "até onde isso vai dar?" penso.
- vamos. - e dou um passo sala a dentro.
Passamos pela sala, caminhamos até o vão e prosseguimos pelo corredor. Porém, assim que adentramos um pouco no corredor, os dentes se viram e correm em nossa direção.
Me preparo para atacar, mas Uso e Urotsuki correm a minha frente e acertam os dentes. Uro parte um no meio e Uso quebra o outro com o auxílio dos pregos em sua arma.
Nos sentimos seguras e prosseguimos, mas paramos novamente ao ouvir risadas. Olho para trás e vejo mais e mais dentes. Atrás deles há uma garota de pé. Seus cabelos são pretos, e sua pele era branca como a neve. Seus olhos eram violetas e ela vestia uma camisa preta de mangas longas acompanhada de uma saia branca. Carregava uma espécie de cutelo e uma bolsa de ombro, assim como nós.
"Nova jogadora".
A expressão da menina era forte e vazia ao mesmo tempo. Seu cutelo estala sujo com uma mistura de sangue e pedaços de alguma coisa branca. Ela estava matando os dentes.
Usotsuki e Uro começam a matar os dentes ao seu redor. Chie facilmente acerta alguns deles com um só golpe. Eu as ajudo.
Enquanto estou me sujando do sangue desses dentes, penso em Mado... O que estará ela fazendo agora?
Bloody Game capítulo 12
Ni Haoo~~
Esperando o niver da Sabi-chan~~~
P.S.: Aliás, a capa mudou de novo U3U Tipo.. é como se fosse um segundo livro agora sabe... sei lá.. eu simplesmente fiz essa capa ae e achei que ficou interessante...
Bloody Game
Capítulo 12
Urotsuki
Eu lutava no meu estado bipolar, mas ainda estava consciente de uma coisa. Madotsuki não estava lutando. Ela estava sentada no chão e, em pé, ao seu lado estava um garoto que veio com as outras.
A garota com a qual eu luto ao lado da pirralha é um pouco vulnerável quando corre, analiso isso. É quando devo atacar. Começo a lhe provocar para que corra e Usotsuki (acho que percebeu minhas intenções de algum modo) me ajuda com isso.
Quando a menina de cabelos azuis finalmente corre para se esquivar, eu e a pirralha atacamos, mas ela sorri e desvia, traçando um giro completo e quando se volta para nós, crava pedaços da garrafa, em suas mãos, na lateral de nossas costas. E somos empurradas para o chão pelo ar.
Fico confusa. Não há brisas naquelas salas. Então penso deitada, no chão, enquanto sinto a dor e o sangue escorrendo de minhas costas. "Poderes psíquicos?" penso. "Não pode ser".
A garota se vira pra mim séria.
- pode sim. - responde e volta a se virar para a companheira que luta mais à frente. Seus cabelos esvoaçantes enquanto anda. Os triângulos, que penso serem broches, neles balançam.
Olho para a Usotsuki ao meu lado, tentando estancar o sangramento da ferida causada pelo vidro da garrafa.
Incapaz de fazer algo por elas, fico jogada no chão e olho para a batalha que corre à minha direita.
A garota punk luta contra Chie enquanto a gótica toma conta de Sabitsuki.
Torno a olhar para a esquerda. Para Mado. Ela não está ajudando em nada, apenas descansa jogada ao lado do garoto que veio com as novatas excêntricas. Fico indignada. Ela poderia ajudar, por mais que não fosse tão boa em lutas - corpo a corpo e com armas.
Poderes psíquicos... Volto a atenção para as garotas. As novatas têm poderes psíquicos. Estariam elas fazendo algum tipo de aliança? A gótica parece ser a mais poderosa do trio, ela não derramou, sequer, uma gota de suor desde que começou a lutar contra Sabi. Ela não move um dedo para atacar. Só se move ao desviar-se dos ataques.
Até que chega um momento crucial que faz minha sanidade estalar.
A gótica torce o braço de Sabi até um ponto que a faz se contorcer e revirar os olhos de dor. Sabi larga o cano no chão, ainda com o braço sendo torcido. Ela começa a chorar de dor e fico com medo de ouvir um estalo, mas a esta distancia eu nunca ouviria o braço de Sabi quebrando. Ao ver essa cena fico louca. "Ela é minha amiga e tenho que ajudá-la. Nós temos um trato".
Não me importando mais com a dor e com o sangue, levanto e arranco com um puxão o pedaço de vidro na lateral das minhas costas. Pego a serra e, rapidamente, corro até a gótica. Mas sou impedida de atacar por sua telecinesia. Sou arremessada para trás até bater forte contra a parede, porém, em meu modo fora de controle, não sinto dor e volto a atacar contra ela. Sabi se junta a mim e juntas lutamos contra ela.
No começo ela quase não consegue desviar de nós, mas logo percebe nossas falhas e ataca nelas, nos tornando vulneráveis, recuamos até chegar perto da boca na parede. Quando já estamos quase coladas à boca, a gótica salta sobre nós e aterriza dentro dela.
- Dokutuki! Kami! Vamos, seus vagabundos!
A garota Dokutsuki corre para se juntar a ela e o garoto faz o mesmo. Mas Madotsuki corre também. Os quatro adentram no túnel que a garganta da boca forma. E antes que desapareça por completo, posso ver Mado desenhando com os lábios: "me desculpe, está tudo bem".
- você ainda ia ME matar se eu traísse vocês...
Olho para a pirralha.
- você é tão idiota que não percebeu a mensagem dela.
- mensagem? - Sabitsuki agora entra na conversa enquanto come pãezinhos com Chie. - que mensagem?
- eu também vi - Chie murmura
- ela disse: " me desculpe, está tudo bem" - torno a falar -acho que ela deve estar se infiltrando. Ou os novatos a levaram como refém... Ou coisa parecida. Mas sei que Mado vai voltar, e se não voltar, sei que ela tentou.
Mado não é uma má pessoa. Uso sabe disso mais que ninguém. Chie também sabe. Todas nós sabemos.
Eu não desconfiaria de Mado.
E me deito no chão. A ferida começa a latejar um pouco. Sabi fez o que pôde para tentar me curar, mas não deu muito certo. "Essa só foi minha segunda batalha e esse é meu primeiro ferimento. Como posso estar tão fraca?" penso e olho para o teto negro da sala.
No final das contas, eu não sou tão forte assim.
"Mado.. O que você pretende fazer?" penso e adormeço com Sabitsuki ao meu lado.
Hoje temos 3 imagens...
Esperando o niver da Sabi-chan~~~
P.S.: Aliás, a capa mudou de novo U3U Tipo.. é como se fosse um segundo livro agora sabe... sei lá.. eu simplesmente fiz essa capa ae e achei que ficou interessante...
Bloody Game
Capítulo 12
Urotsuki
Eu lutava no meu estado bipolar, mas ainda estava consciente de uma coisa. Madotsuki não estava lutando. Ela estava sentada no chão e, em pé, ao seu lado estava um garoto que veio com as outras.
A garota com a qual eu luto ao lado da pirralha é um pouco vulnerável quando corre, analiso isso. É quando devo atacar. Começo a lhe provocar para que corra e Usotsuki (acho que percebeu minhas intenções de algum modo) me ajuda com isso.
Quando a menina de cabelos azuis finalmente corre para se esquivar, eu e a pirralha atacamos, mas ela sorri e desvia, traçando um giro completo e quando se volta para nós, crava pedaços da garrafa, em suas mãos, na lateral de nossas costas. E somos empurradas para o chão pelo ar.
Fico confusa. Não há brisas naquelas salas. Então penso deitada, no chão, enquanto sinto a dor e o sangue escorrendo de minhas costas. "Poderes psíquicos?" penso. "Não pode ser".
A garota se vira pra mim séria.
- pode sim. - responde e volta a se virar para a companheira que luta mais à frente. Seus cabelos esvoaçantes enquanto anda. Os triângulos, que penso serem broches, neles balançam.
Olho para a Usotsuki ao meu lado, tentando estancar o sangramento da ferida causada pelo vidro da garrafa.
Incapaz de fazer algo por elas, fico jogada no chão e olho para a batalha que corre à minha direita.
A garota punk luta contra Chie enquanto a gótica toma conta de Sabitsuki.
Torno a olhar para a esquerda. Para Mado. Ela não está ajudando em nada, apenas descansa jogada ao lado do garoto que veio com as novatas excêntricas. Fico indignada. Ela poderia ajudar, por mais que não fosse tão boa em lutas - corpo a corpo e com armas.
Poderes psíquicos... Volto a atenção para as garotas. As novatas têm poderes psíquicos. Estariam elas fazendo algum tipo de aliança? A gótica parece ser a mais poderosa do trio, ela não derramou, sequer, uma gota de suor desde que começou a lutar contra Sabi. Ela não move um dedo para atacar. Só se move ao desviar-se dos ataques.
Até que chega um momento crucial que faz minha sanidade estalar.
A gótica torce o braço de Sabi até um ponto que a faz se contorcer e revirar os olhos de dor. Sabi larga o cano no chão, ainda com o braço sendo torcido. Ela começa a chorar de dor e fico com medo de ouvir um estalo, mas a esta distancia eu nunca ouviria o braço de Sabi quebrando. Ao ver essa cena fico louca. "Ela é minha amiga e tenho que ajudá-la. Nós temos um trato".
Não me importando mais com a dor e com o sangue, levanto e arranco com um puxão o pedaço de vidro na lateral das minhas costas. Pego a serra e, rapidamente, corro até a gótica. Mas sou impedida de atacar por sua telecinesia. Sou arremessada para trás até bater forte contra a parede, porém, em meu modo fora de controle, não sinto dor e volto a atacar contra ela. Sabi se junta a mim e juntas lutamos contra ela.
No começo ela quase não consegue desviar de nós, mas logo percebe nossas falhas e ataca nelas, nos tornando vulneráveis, recuamos até chegar perto da boca na parede. Quando já estamos quase coladas à boca, a gótica salta sobre nós e aterriza dentro dela.
- Dokutuki! Kami! Vamos, seus vagabundos!
A garota Dokutsuki corre para se juntar a ela e o garoto faz o mesmo. Mas Madotsuki corre também. Os quatro adentram no túnel que a garganta da boca forma. E antes que desapareça por completo, posso ver Mado desenhando com os lábios: "me desculpe, está tudo bem".
- você ainda ia ME matar se eu traísse vocês...
Olho para a pirralha.
- você é tão idiota que não percebeu a mensagem dela.
- mensagem? - Sabitsuki agora entra na conversa enquanto come pãezinhos com Chie. - que mensagem?
- eu também vi - Chie murmura
- ela disse: " me desculpe, está tudo bem" - torno a falar -acho que ela deve estar se infiltrando. Ou os novatos a levaram como refém... Ou coisa parecida. Mas sei que Mado vai voltar, e se não voltar, sei que ela tentou.
Mado não é uma má pessoa. Uso sabe disso mais que ninguém. Chie também sabe. Todas nós sabemos.
Eu não desconfiaria de Mado.
E me deito no chão. A ferida começa a latejar um pouco. Sabi fez o que pôde para tentar me curar, mas não deu muito certo. "Essa só foi minha segunda batalha e esse é meu primeiro ferimento. Como posso estar tão fraca?" penso e olho para o teto negro da sala.
No final das contas, eu não sou tão forte assim.
"Mado.. O que você pretende fazer?" penso e adormeço com Sabitsuki ao meu lado.
Hoje temos 3 imagens...
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Bloody Game capítulo 11
Ni haoo~~
Nada a declarar...
Bloody Game 11
Madotsuki
Estou assustada, mas decidida. Agora eu irei ter o prazer de matar. Pela segunda vez na vida. Eu quero ver o sangue desses infelizes.
Os três estão acordados. Os três são excêntricos. Mas um deles me chama a atenção e acabo corando enquanto corro.
O garoto que vejo é atraente. Ele tem cabelos pretos bagunçados e olhos azuis. Vestia camisa simples de mangas compridas branca com um desenho preto no meio. Sua arma era uma espada encrostada com jóias.
A garota ao seu lado tinha um jeito rebelde. Tinha cabelos negros. Muito negros envolvidos em duas marias chiquinhas. Olhos fundos vermelhos. Vestia camiseta sem mangas listradas com uma Cruz desenhada no meio, saia preta e botas de couro. Sua roupa era em cores vermelhas e pretas.
A última era uma garota de cabelos azuis e alguns triângulos vermelhos presos à eles. Suas roupas a davam um ar punk. Usava camiseta laranja com uma estampa quadriculada (lembrava um tabuleiro de xadrez), saia xadrez vermelha que, através de suspensórios, ligava sua saia a ela mesma por cima de seus ombros.
Sabitsuki corre para a garota gótica do meio e tenta golpeá-la mas para no meio do caminho. A gótica sorri e a olha com desprezo.
- Merda.. - Sabi ainda parece forçar o ar para chegar na garota, mas ela se levanta e Sabi voa para trás anormalmente até bater na parede.
Não entendi o ocorrido e paro de correr para analisar. Mas sou interrompida pelo garoto que me atraiu mais cedo. Ele traça um golpe contra mim, porém eu defendo com minha faca. Com muita força eu tiro sua espada de cima da minha faca e tento acertá-lo várias vezes, mas êxito sempre e ele defende.
Não consigo machucá-lo. Não posso. Seus olhos me hipnotizam.
- qual seu nome? - ele pergunta me seduzindo com os olhos - você é fofa..
- M.. Madotsuki...
- Madotsuki? - ele sorri - eu sou Kamitsuki. Prazer
E nessa distração ele me traça um golpe, no qual eu escapo por pouco. "ele está me distraindo de propósito" penso.
- o olho nos disse tudo sobre vocês.
Levanto meu rosto e miro o de Kami.
- ele falou sobre a aliança. - ele ri com arrogância e volta a atacar e dessa vez ele me acerta de raspão no braço esquerdo. - ele também falou coisas que você deveria saber.
Ele segura minha faca e se aproxima de mim. Me segura pela cintura e me aproxima dele. Ele é alto. Mas nós devemos ter uma diferença grande de idade. Eu tenho doze anos, ele parece ter 15. Ele me olha e toma a faca de minha mão sem eu perceber. Seu rosto se aproxima do meu e eu teria me entregado a ele se eu não tivesse sentido a ponta da minha arma em minhas costas.
Volto à consciência, tentando não olhar nos olhos de Kami. Tento tirar a espada de uma de suas mãos, mais quanto mais me mexo, mais ele aperta minha faca contra minhas costas. Estou imobilizada. Se me mexer, ele me mata.
Então tento me concentrar nos acontecimentos ao meu redor.
Sabi tenta lutar contra a gótica acompanhada de Chie enquanto Uso e Uro lutam contra a punk, que tinha como arma, uma garrafa de vidro quebrada.
Todas parecem estar perdendo. Principalmente Sabi e Chie. A gótica não move um dedo, mas elas são socadas pelo ar. Sabi parece estar um pouco tonta.
Tento gritar por Uso, mas quando grito seu nome, um ruído sai de minha boca.
- se eu fosse você, eu não faria isso - Kami aperta a faca em minhas costas - elas não podem te ouvir.
Fito-o sem entender.
- como?
- está vendo a gótica?
- sim
- ela tem poderes psíquicos.
Meu queixo cai. Não sabia nem que isso era possível.
- eu também tenho - eu o fito de novo - é por isso que elas não vão te ouvir. - ele ri - eu modifiquei sua capacidade de falar.
Arregalo os olhos
- é uma pena... - ele volta a se aproximar de minha boca - você é tão bonitinha...
Dessa vez eu deixo ele me beijar. Mas sinto a faca se enterrando um pouco em minhas costas e corto o beijo. A dor me invade. Só esse corte em minhas costas proporciona uma dor horrível. Dirijo um olhar de ódio, decepção e... Um repentino sentimento a ele.
- tem medo da morte, Madotsuki?
Olho para baixo. Sim, eu tenho. Eu não quero morrer. Por mais que a minha vida lá fora seja triste e isolada, eu tenho medo de morrer.
- eu não chamaria de medo. - minto - só quero voltar para as pessoas que me esperam.
- eu posso lhe ensinar a não temer mais a morte.
Olho para ele.
- como?
- venha conosco. Eu, você, Gorotsuki e Dokutsuki.
- a gótica e a punk?
- respectivamente - ele confirma.
- tudo bem.
- ótimo - ele sorri e me solta. Já consigo falar - se correr para suas amigas eu lhe mato antes que possa dar um passo.
Engulo a seco. Uso precisava saber. Eu precisava de ajuda. Mas paro para pensar. Tenho um plano.
- por que não vai ajudar as suas amigas, Kamitsuki?
- elas se garantem... E não se preocupe, elas não querem matar suas amigas, e eu já lhe trouxe pro nosso lado. Só queremos passar pelo túnel agora.
Ele aponta para a boca na parede.
- eu posso ajudar - digo.
- como?
- eu posso dar cobertura.
- e como me garante que não vai fugir?
- dou minha palavra.
- não confio em você.
- é melhor confiar. Urotsuki é louca. Ela pode matar qualquer um com sua serra.
- ele dirige o olhar na direção de Uro e arregala os olhos.
- aquela.. - ele aponta na direção de Uro - quem é aquela com o porrete?
- Ah, Usotsuki!
- Usotsuki?
- sim! Achamos ela quando ela chegou aqui, por quê?
- ela.. Ela é uma conspiradora.
Nada a declarar...
Bloody Game 11
Madotsuki
Estou assustada, mas decidida. Agora eu irei ter o prazer de matar. Pela segunda vez na vida. Eu quero ver o sangue desses infelizes.
Os três estão acordados. Os três são excêntricos. Mas um deles me chama a atenção e acabo corando enquanto corro.
O garoto que vejo é atraente. Ele tem cabelos pretos bagunçados e olhos azuis. Vestia camisa simples de mangas compridas branca com um desenho preto no meio. Sua arma era uma espada encrostada com jóias.
A garota ao seu lado tinha um jeito rebelde. Tinha cabelos negros. Muito negros envolvidos em duas marias chiquinhas. Olhos fundos vermelhos. Vestia camiseta sem mangas listradas com uma Cruz desenhada no meio, saia preta e botas de couro. Sua roupa era em cores vermelhas e pretas.
A última era uma garota de cabelos azuis e alguns triângulos vermelhos presos à eles. Suas roupas a davam um ar punk. Usava camiseta laranja com uma estampa quadriculada (lembrava um tabuleiro de xadrez), saia xadrez vermelha que, através de suspensórios, ligava sua saia a ela mesma por cima de seus ombros.
Sabitsuki corre para a garota gótica do meio e tenta golpeá-la mas para no meio do caminho. A gótica sorri e a olha com desprezo.
- Merda.. - Sabi ainda parece forçar o ar para chegar na garota, mas ela se levanta e Sabi voa para trás anormalmente até bater na parede.
Não entendi o ocorrido e paro de correr para analisar. Mas sou interrompida pelo garoto que me atraiu mais cedo. Ele traça um golpe contra mim, porém eu defendo com minha faca. Com muita força eu tiro sua espada de cima da minha faca e tento acertá-lo várias vezes, mas êxito sempre e ele defende.
Não consigo machucá-lo. Não posso. Seus olhos me hipnotizam.
- qual seu nome? - ele pergunta me seduzindo com os olhos - você é fofa..
- M.. Madotsuki...
- Madotsuki? - ele sorri - eu sou Kamitsuki. Prazer
E nessa distração ele me traça um golpe, no qual eu escapo por pouco. "ele está me distraindo de propósito" penso.
- o olho nos disse tudo sobre vocês.
Levanto meu rosto e miro o de Kami.
- ele falou sobre a aliança. - ele ri com arrogância e volta a atacar e dessa vez ele me acerta de raspão no braço esquerdo. - ele também falou coisas que você deveria saber.
Ele segura minha faca e se aproxima de mim. Me segura pela cintura e me aproxima dele. Ele é alto. Mas nós devemos ter uma diferença grande de idade. Eu tenho doze anos, ele parece ter 15. Ele me olha e toma a faca de minha mão sem eu perceber. Seu rosto se aproxima do meu e eu teria me entregado a ele se eu não tivesse sentido a ponta da minha arma em minhas costas.
Volto à consciência, tentando não olhar nos olhos de Kami. Tento tirar a espada de uma de suas mãos, mais quanto mais me mexo, mais ele aperta minha faca contra minhas costas. Estou imobilizada. Se me mexer, ele me mata.
Então tento me concentrar nos acontecimentos ao meu redor.
Sabi tenta lutar contra a gótica acompanhada de Chie enquanto Uso e Uro lutam contra a punk, que tinha como arma, uma garrafa de vidro quebrada.
Todas parecem estar perdendo. Principalmente Sabi e Chie. A gótica não move um dedo, mas elas são socadas pelo ar. Sabi parece estar um pouco tonta.
Tento gritar por Uso, mas quando grito seu nome, um ruído sai de minha boca.
- se eu fosse você, eu não faria isso - Kami aperta a faca em minhas costas - elas não podem te ouvir.
Fito-o sem entender.
- como?
- está vendo a gótica?
- sim
- ela tem poderes psíquicos.
Meu queixo cai. Não sabia nem que isso era possível.
- eu também tenho - eu o fito de novo - é por isso que elas não vão te ouvir. - ele ri - eu modifiquei sua capacidade de falar.
Arregalo os olhos
- é uma pena... - ele volta a se aproximar de minha boca - você é tão bonitinha...
Dessa vez eu deixo ele me beijar. Mas sinto a faca se enterrando um pouco em minhas costas e corto o beijo. A dor me invade. Só esse corte em minhas costas proporciona uma dor horrível. Dirijo um olhar de ódio, decepção e... Um repentino sentimento a ele.
- tem medo da morte, Madotsuki?
Olho para baixo. Sim, eu tenho. Eu não quero morrer. Por mais que a minha vida lá fora seja triste e isolada, eu tenho medo de morrer.
- eu não chamaria de medo. - minto - só quero voltar para as pessoas que me esperam.
- eu posso lhe ensinar a não temer mais a morte.
Olho para ele.
- como?
- venha conosco. Eu, você, Gorotsuki e Dokutsuki.
- a gótica e a punk?
- respectivamente - ele confirma.
- tudo bem.
- ótimo - ele sorri e me solta. Já consigo falar - se correr para suas amigas eu lhe mato antes que possa dar um passo.
Engulo a seco. Uso precisava saber. Eu precisava de ajuda. Mas paro para pensar. Tenho um plano.
- por que não vai ajudar as suas amigas, Kamitsuki?
- elas se garantem... E não se preocupe, elas não querem matar suas amigas, e eu já lhe trouxe pro nosso lado. Só queremos passar pelo túnel agora.
Ele aponta para a boca na parede.
- eu posso ajudar - digo.
- como?
- eu posso dar cobertura.
- e como me garante que não vai fugir?
- dou minha palavra.
- não confio em você.
- é melhor confiar. Urotsuki é louca. Ela pode matar qualquer um com sua serra.
- ele dirige o olhar na direção de Uro e arregala os olhos.
- aquela.. - ele aponta na direção de Uro - quem é aquela com o porrete?
- Ah, Usotsuki!
- Usotsuki?
- sim! Achamos ela quando ela chegou aqui, por quê?
- ela.. Ela é uma conspiradora.
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